Beira-Mar Srnicek; Ricardo, Ricardo Silva, Alcaraz e Tininho; Sandro Gaúcho, Beto e Rui Lima (Heitor, aos 68min; Kingsley, aos 93min); McPhee, Santiago "Tanque" Silva (Ribeiro, aos 77min) e Ahamada
Treinador: Augusto Inácio
Boavista Carlos; Martelinho, Hélder Rosário, Cadú e Carlos Fernandes (Diogo Valente, ao intervalo); Lucas (João Pinto, aos 74min), João Pedro e André Barreto; Zé Manel, Hugo Almeida (Cafú, aos 64min) e Milhazes
Treinador: Jaime Pacheco
O Boavista perdeu ontem com o último classificado da Superliga, o Beira-Mar, num jogo que, se tivesse mostrado o mínimo de ambição nos 75 minutos em que o nulo durou, tinha todas as condições para arrecadar. Na verdade, custa a entender por que razão Jaime Pacheco, à semelhança do que fizera no Estoril e em Penafiel, perante equipas perfeitamente acessíveis, apresentou tantos receios e cautelas. À excepção do quarto-de-hora final, após o (grande) golo de Beto, o Boavista protagonizou uma exibição mediocre, bisonha, enfim, faltam adjectivos para caracterizar uma actuação que não foi digna de um clube como o nosso. Ao invés de aproveitar o elã que vitória frente ao grande rival, o FC Porto, poderia conferir à equipa e a intranquilidade própria de uma formação aveirense que se encontra em verdadeiros apuros, procurando entrar pressionante e impondo um ritmo de jogo forte, os "axadrezados" limitaram-se, durante todo o primeiro tempo, a despejar bolas para Hugo Almeida, sem, no entanto, ninguém a surgir nas suas costas. Na segunda parte, os primeiros 15 minutos foram de um autêntico sufoco, com a particularidade de os lances de ataque do Beira-Mar começarem com perdas de bola infantis do sector defensivo do BFC. Valia Carlos (mais uma grande actuação), que defendeu, inclusive, uma grande penalidade. O Boavista apenas ataca a espaços, com, todavia, destaque para um lance iniciado por Cadú, que centrou para grande área, mas Cafú chegou ligeiramente atrasado para o desvio. Não me vou alongar muito sobre esta triste exibição, porém, vou deixar algumas questões no ar? Porque é o Boavista não iniciou o encontro da mesma forma com que o terminou, mostrando que até tinha condições para realizar uma exibição consistente? O que faziam Cafú (ainda por cima após um grande jogo contra o FC Porto), João Pinto e Diogo Valente no banco, quando mereciam ser titulares (entraram bem na partida)? Tantas oportunidades a Milhazes, porquê? De que valia um empate em casa do "lanterna vermelha"? Zé Manel está claramente a atravessar um período de menor rendimento, qual o motivo para Pacheco, à semelhança do que fez e faz com outros jogadores, não o relegar, pelo menos por um encontro, para a condição de suplente? Para quê um futebol demasiado directo, quando, esta época, o Boavista possui futebolistas com grande capacidade técnica (André Barreto, João Pinto, Toñito, entre outros)? Qual a razão para tantas mudanças, no "onze" e no modelo de jogo, após a vitória frente ao FC Porto? Pacheco continua a insistir nos mesmos erros...
Sp. CovilhãxBoavista
(25/01; 16:00) - 15.ª Jornada
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