Boavista Carlos; Hélder Rosário (Martelinho, aos 58min), Cadú, Éder (Ambassa, aos 71min) e Nélson; Lucas e André Barreto; Guga, João Pinto e Diogo Valente; Hugo Almeida (Cafú, aos 85min)
Treinador: Jaime Pacheco
Moreirense João Ricardo; Primo, Ricardo Fernandes, Sérgio Lomba e Tito; Jorge Duarte, Delfim (Vítor Pereira, aos 69min), Afonso Martins (Demétrios, aos 56min) e Fernando; Lito (Nei, aos 66min) e Manoel
Treinador: Jorge Jesus
Quando, aos 13min da primeira parte, o Boavista inaugurava o marcador por intermédio de Hélder Rosário, era minha convicção que o BFC, frente a uma frágil equipa do Moreirense, não teria grandes problemas em assegurar os três pontos, afastando a recente crise de resultados que tem assolado a formação "axadrezada". Puro engano. Se os primeiros 20 a 25 minutos da partida até foram relativamente agradáveis, com o Boavista a dominar o jogo, destacando-se João Pinto (o melhor em campo), Guga (entrou muito bem no encontro), Lucas e André Barreto, já o resto da partida foi confrangedor. Preocupado, exclusivamente, em segurar um magro e perigoso 1-0, Jaime Pacheco deu ordens aos seus comandados para praticarem aquele futebol excessivamente directo de que (apenas) ele é apreciador. Assim, o jogo do Boavista resumia-se a: bola em Hugo Almeida, com passes longos desde a defesa, para o avançado emprestado pelo FC Porto (que denotou, uma vez mais, uma lentidão exasperante) tentar ganhar de cabeça, procurando solicitar um dos extremos. A verdade é que este modelo de jogo em nada favorece jogadores como João Pinto, André Barreto e Lucas. Enfim, perante este cenário, e aproveitando a desorganização médio-defensiva do BFC, o Moreirense chega ao empate, mesmo tendo o Boavista iniciado melhor a segunda parte. E que dizer da terceira substituição de Jaime Pacheco? Após aguardar pelos 85min para, finalmente, tentar pressionar o Moreirense, eis que Pacheco surpreende tudo e todos, ao lançar Cafú (até aí, tudo bem) para o lugar de Hugo Almeida (embora o 77 "axadrezado" não tenha agradado aos adeptos do BFC que se deslocaram ao Estádio do Bessa, não se impunha, numa altura em que o tempo escasseava e o empate persistia, jogar com dois homens na frente, apoiados por Martelinho, Guga, Diogo Valente e João Pinto?)! Tudo isto frente a uma formação que parece condenada a disputar a Liga de Honra... Com este empate, o Boavista vai iniciar um ciclo dificílimo (Académica, Braga, Guimarães e Benfica) com apenas 2 pontos de vantagem sobre o 6.º classificado. E parecia impensável que, há algumas jornadas atrás, fosse colocada, sequer, a hipótese de o BFC ficar de fora, pela terceira temporada consecutiva, das competições europeias... Exige-se mais garra, ambição e, acima de tudo, futebol à equipa "axadrezada".
Sp. CovilhãxBoavista
(25/01; 16:00) - 15.ª Jornada
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