Equipas prováveis
Naval - Taborda; Mário Sérgio, Paulão, Diego Ângelo e Igor; Bruno Lazaroni, Godemèche e Davide; Carlitos, Marcelinho e Marinho
Treinador: Ulisses Morais
Outros convocados: Wilson Júnior, Fabrício Lopes, Gilmar, Delfim, Hugo Santos, Dudu e João Ribeiro
Boavista - Peter Jehle; Rissutt, Moisés, Marcelão e Brayan Angulo; Luís Loureiro, Diakité e Pedro Moreira; Zé Kalanga, Fary e Mateus
Treinador: Jaime Pacheco
Outros convocados: Carlos, Bruno Pinheiro, Mário Silva, Gilberto, Fleurival, Hussaine, Ivan Santos e Laionel
Depois de ter ganho (de forma notável) na recepção ao Nacional (depois da eminente ameaça de greve) e garantido matematicamente a manutenção, é um Boavista mais tranquilo e motivado (não só pela parte desportiva, mas também, e quiçá principalmente, pelo cumprimento da promessa do pagamento do mês de Fevereiro, bem como pelo apoio manifestado no último domingo pela massa associativa) aquele que vai defrontar a Naval. Objectivo impensável no início da época, o Boavista, embora, por tudo o que tem marcado esta temporada, não tenha essa "obrigação", alimenta ainda, à entrada das 3 últimas jornadas, o "sonho" de alcançar o 6.º lugar e, assim, qualificar-se para a Taça UEFA. Para isso, necessita de trazer os 3 pontos da Figueira da Foz, de modo a poder aproveitar a derrota de hoje do Belenenses (que o BFC pode ultrapassar em caso de vitória se o Conselho de Justiça da FPF confirmar a decisão da Comissão Disciplinar da Liga em retirar 6 pontos aos "azuis") , manter-se à frente do Braga em vésperas do encontro entre ambas as equipas e pressionar o Marítimo para o jogo em Alvalade. Obviamente que, todavia, a pressão estará do lado da Naval, que, apesar de um importantíssimo empate obtido no "cair do pano" em Paços de Ferreira, ainda não está completamente livre de "perigo" (não obstante poder ver ser-lhe atribuída a vitória no jogo que disputou no Restelo, no âmbito do "caso Meyong"). Um jogo importante, portanto, para os dois conjuntos.
Para o duelo de amanhã, Pacheco apostará no habitual 4-3-3, mas com algumas alterações em relação ao "onze" que derrotou o Nacional, sobretudo a meio-campo. Jorge Ribeiro viu o 5.º cartão amarelo e, por isso, não poderá jogar. Existe a opção Hussaine, cuja posição de origem é como organizador de jogo, mas o treinador do BFC deverá apostar num sector intermediário mais vocacionado para a ocupação de espaços e a recuperação de bola (procurando evitar que a Naval possa construir o seu jogo ofensivo com "à vontade" e tentando lançar rápidos ataques), com, provavelmente, Pedro Moreira (que entrou muito bem na última partida) a ser o elemento com maior pendor criativo deste sector. Face à fraca produção de Fleurival nos últimos dois jogos, é provável que Pacheco lance Luís Loureiro, alterando, assim, ligeiramente o figurino do meio-campo: deixará de ter um médio-interior direito com instruções para subir pela direita, passando a jogar com dois homens mais recuados (Diakité sobre a esquerda e Luís Loureiro sobre a direita), com Pedro Moreira a jogar ligeiramente à frente deste duo. Na frente reside uma das principais dúvidas: Fary regressou à titularidade diante do Nacional, mas, dado o facto de o Boavista jogar fora de casa (e, por isso, haver a clara possibilidade de o adversário ter mais posse de bola e as despesas do jogo), é possível que o senegalês seja relegado para o "banco" para os "axadrezados" apresentarem um tridente com três homens rápidos - Mateus no meio, Zé Kalanga e Laionel (ou Hussaine) nas alas. Fica, assim, a questão sobre se Pacheco irá apostar numa maior capacidade de segurar o esférico em terrenos adiantados e de arrastar marcações, além de uma maior presença na área ou se preferirá abdicar disso em prol de uma maior mobilidade e troca constante de posições (que poderão confundir e apanhar em contrapé a defensiva navalista). Na defesa, Rissutt, após dois jogos de suspensão, deverá render Gilberto no lado direito.
Num encontro que se prevê extremamente complicado (de recordar que, em Janeiro, foi em casa da Naval que o Boavista se despediu da Taça de Portugal, com uma pesada derrota por 4-1), o BFC, para ter sucesso (o que significa ganhar o jogo) não poderá conceder espaços quer a meio-campo, quer nas alas (a Naval conta com elementos muito rápidos e com grande espontaneidade, como João Ribeiro, Marinho e Carlitos) nem permitir que o ponta-de-lança Marcelinho (com grande presença em termos físicos) seja servido em boas condições. Além disso, deve evitar (como infelizmente tem acontecido em algumas partidas disputadas fora de casa) recuar em demasia e exagerar nas marcações individuais, sob pena de a equipa poder ficar "partida" em dois blocos (defesa - meio-campo e o trio da frente) e, assim, não conseguir sair com rapidez (aproveitando os espaços) para o ataque. Não deve, por isso, ter quaisquer receios (até porque é, indiscutivelmente, uma equipa que se destaca pela positiva por aquilo que produz em termos ofensivos do que, propriamente, pelas suas acções defensivos) em procurar assumir e impôr o seu futebol, como consegue fazer nos encontros disputados no Estádio do Bessa Século XXI. Nesta fase final da época, porque a UEFA ainda é possível (embora o Boavista não seja favorito nem, tampouco, constitua qualquer tipo de desilusão se não o conseguir), o Notícias do Bessa apela aos boavisteiros que se mobilizem em massa para apoiar o nosso clube na Figueira da Foz, neste momento delicado (e decisivo também) na vida do Boavista Futebol Clube.
FORÇA BOAVISTA!!!
Sp. CovilhãxBoavista
(25/01; 16:00) - 15.ª Jornada
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