Cartaz novamente elaborado por Nuno Porto, a quem o Notícias do Bessa aproveita, uma vez mais, para agradecer.
Jogo grande no Estádio do Bessa Século XXI no próximo sábado. O Boavista, motivadíssimo pelas sete vitórias consecutivas na Liga, ocupando, agora, um lugar europeu, recebe o Sp. Braga, terceiro classificado, que também tem tido razões para sorrir, face à excelente campanha e à vitória por 5-0 diante do Rio Ave. Naquele que poderá ser um dos mais importantes encontros dos axadrezados nesta temporada, todo o apoio por parte dos adeptos, tal como aconteceu, por exemplo, no último jogo, em Barcelos, será fundamental. Por isso, TODOS AO BESSA NO PRÓXIMO SÁBADO!
FORÇA BOAVISTA!!!
Gil Vicente Paulo Jorge; João Pereira (Braima, aos 76min), Gregory, Rovérsio e João Pedro; Elias (Luís Coentão, aos 66min), Bruno Tiago e Gouveia; Nandinho (Carlos Carneiro, ao intervalo), Mateus e Carlitos
Treinador: Ulisses Morais
Boavista William; Manuel José, Hélder Rosário, Cadú e Areias; Paulo Sousa, Tiago e Lucas; João Pinto (Tomas Oravec, aos 77min); Paulo Jorge (Cissé, aos 91min) e Zé Manel (Rui Duarte, aos 22min)
Treinador: Carlos Brito
E já vão sete vitórias!!!
Na sempre difícil deslocação a Barcelos, o Boavista, mostrando grande inteligência e abnegação, bateu o Gil Vicente por uma bola a zero, valendo o golo de João Pinto, logo aos 9 minutos, através de um excelente golpe de cabeça (mais um...) na sequência de um livre bem marcado ao segundo poste por parte de Manuel José. O relvado ensopado foi um claro obstáculo ao estilo de jogo apoiado do BFC, acabando por, de certa forma, beneficiar um Gil Vicente que baseia quase todo o seu futebol em lançamentos longos, geralmente m direcção do único jogador barcelense que, ontem, conseguiu, verdadeiramente, criar perigo: Carlitos. Todavia, a total entrega e determinação dos homens da Pantera acabou por compensar esse factor, destacando-se JVP de entre um colectivo que foi isso mesmo, um colectivo. O grande artista, não obstante a bola, amiúde, prender em demasia no relvado, foi um elemento fulcral na acção ofensiva da equipa de Carlos Brito: tentou pressionar em terrenos mais adiantados (nunca deixando de respeitar, porém, o rigor táctico axadrezado), ganhou bastantes bolas, o que permitiu ao BFC iniciar uma boa parte dos seus ataques, e, com o esférico nos pés, soube gerir, com mestria, a posse de bola, sabendo alternar entre excelentes aberturas para as alas e tentativas de penetração, descaindo, sobretudo, para a esquerda e recorrendo ao seu poder de finta. O tento foi, pois, a cereja no topo do bolo. E João Pinto já leva nove golos marcados nesta Liga...
Em traços gerais, quando o encontro ainda estava numa fase de alguma indefinição, o Boavista inaugurou o marcador, com o tal golo do seu capitão. A partir desse momento, e, praticamente, até cerca da meia-hora da primeira parte, o Gil Vicente tomou conta das operações do encontro, tendo em Carlitos, como já foi referido, a peça-chave de toda a manobra ofensiva. O extremo gilista foi uma autêntico quebra-cabeças para a defensiva boavisteira. Todavia, o BFC acabou por conseguir estabilizar o seu jogo, graças ao domínio do meio-campo (Tiago esteve muito bem em termos posicionais, aparecendo sempre que era necessário para fechar as linhas de passe e cortar bolas, Paulo Sousa e Lucas foi dois guerreiros, lutando imenso e jogando a um ritmo elevado, além de o ex-estorilista ter lançado, principalmente na sua segunda parte, alguns ataques rápidas), aproveitando, também, a lentidão do distribuidor de jogo adversário (Gouveia), à exibição de JVP e ao reforço do lado direito da defesa, com a entrada de Rui Duarte para o lugar de Zé Manel (o número 7 saiu muito queixoso, ele que já havia sido substituído frente ao Rio Ave devido a lesão). Por isso, a primeira parte terminou de forma relativamente tranquila para o Boavista, sendo, porém, de destacar um livre perigosíssimo, em posição frontal, apontado por Manuel José e que fez passar a bola muito perto do poste esquerdo da baliza à guarda de Paulo Jorge. A segunda parte acabou por dar continuidade ao final da primeira, com um Boavista seguro, consistente, capaz de travar, com maior ou menor dificuldade, as iniciativas ofensivas dos da casa, que nem com a entrada de um ponta-de-lança fixo (Carlos Carneiro) conseguiram criar grandes situações de perigo. Foi, aliás, o Boavista que, na etapa complementar, com aberturas feitas por Paulo Sousa (na direita) e Areias (na esquerda), solicitando jogadores como Manuel José, João Pinto ou Paulo Jorge, conseguiu gizar contra-ataques que se poderiam ter traduzido em oportunidades claras de golo, não fossem as falhas no último passe. Entretanto, Carlitos, agora no flanco direito, significava imensas dificuldades para Areias, mas a irreverência do número 7 do Gil Vicente não foi devidamente acompanhada pelos colegas de equipa.
ANÁLISE TÁCTICA
Em mais um duelo fora de casa, Carlos Brito voltou a apostar num 4-3-1-2 baseado na mobilidade e rapidez dos homens da frente, na criatividade e na capacidade de aparecer com perigo na área por parte de JVP e na solidez de um meio-campo
Quanto ao Gil Vicente, ao contrário do que o Notícias do Bessa antevira, Ulisses Morais, ao invés de apostar, desde o início, numa fase de ataque alargada, dediciu prescindir de Carlos Carneiro, para jogar com um ataque móvel (Nandinho, pela direita, Mateus, pelo meio, e Carlitos, pela esquerda) e, simultaneamente, colocar mais um elemento no meio-campo (Elias). Todavia, essa opção acabou por não ser acertada, visto que, mesmo com três homens, o meio-campo gilista foi quase sempre inferior ao sector intermediário axadrezado. Todavia, à entrada para o segundo tempo, Carlos Carneiro regressou à equipa, saindo o desinspirado Nandinho. Carlitos passou para a direita, Mateus descaiu para a ala canhota e Carlos Carneiro assumiu-se como referência ofensiva. Todavia, o ponta-de-lança ex-Paços de Ferreira pouco mais fez do que tentar abrir espaços, algo que não conseguiu.
DESTAQUES INDIVIDUAIS E COMENTÁRIOS FINAIS
João Pinto continua, sem dúvida, a espalhar todo o seu talento pelos relvados nacionais durante esta época. Depois de uma temporada decepcionante, fruto de um estilo de jogo que em nada o beneficiava, o internacional português encontrou, com Carlos Brito ao leme, a liberdade e o espaço para fazer uso de toda a sua qualidade técnica, criatividade e, também, capacidade finalizadora. É, actualmente, o quinto melhor marcador da Liga e um dos jogadores mais valiosos da competição. No entanto, não foi apenas JVP que se destacou, até porque, para o número 12 do BFC jogar solto (nas funções em que se sente, realmente, à vontade), tem sido fundamental a acção, nos últimos jogos, do centrocampistas. E, ontem, isso também se verificou. Paulo Sousa, depois de uma actuação infeliz diante do Rio Ave, regressou às boas exibições. Lutou imenso, recuperou muitas bolas, fechou os espaços na zona interior direita e, sobretudo na segunda parte, lançou, com passes bem medidos, Manuel José e João Pinto, pelo flanco direito, iniciando-se, deste modo, ataques rápidos dos axadrezados. Lucas, não obstante, no primeiro tempo, ter falhado alguns passes, o que significou perdas de bola que poderiam ter sido comprometedoras, também foi decisivo pela (habitual) abnegação demonstrada, melhorando a sua produção (à semelhança da maioria dos campanheiros) na segunda parte. Tiago, por sua vez, denota, claramente, mais facilidades a jogar neste esquema de 4-3-1-2 (relativamente ao 4-2-3-1 apresentado na primeira volta, em que, juntamente com Lucas, tinha de assumir as despesas do meio-campo), tendo sido um importante ponto de equilíbrio da equipa. Apenas no capítulo do passe a 20,
Outro destaque é o quase incontornável Manuel José. Se, na fase inicial, da partida, sentiu algumas dificuldades para travar Carlitos, o ex-setubalense foi, aos poucos, estabilizando a sua exibição, colocando-a ao nível de encontros anteriores. Quando passou a ter funções mais ofensivas, fruto da entrada de Rui Duarte, cumpriu, na perfeição, as tarefas que lhe foram incumbidas: tentou abrir espaços com penetrações pelo flanco direito do ataque, combinando bem com JVP, e, no aspecto defensivo, foi um precioso auxílio quer a Rui Duarte, quer a Paulo Sousa. Além disso, foi do seu pé direito que surgiu o cruzamento para o golo de JVP, tendo, também, apontado um livre com grande perigo. Uma vez mais, Manuel José foi fulcral, pela sua garra e pelo ritmo elevado que apresenta durante a totalidade da partida, na estratégia engendrada por Carlos Brito.
No sector defensivo, Cadú esteve imperial, minorando os efeitos da importante ausência de Hélder Rosário, ganhando todos os duelos. William mostrou segurança e foi decisivo ao arriscar duas saídas: na primeira, conseguiu evitar que um atraso demasiado curto de Hélder Rosário fosse recolhido por Mateus; na segunda parte, perante o mesmo Mateus, interceptou, por duas vezes, o esférico, acabando por ceder lançamento. Nos cruzamentos, o guarda-redes não denotou hesitações (ao contrário do que aconteceu, por exemplo, nos primeiros minutos da recepção ao Rio Ave), blocando a bola, na maior parte das ocasiões, sem grande dificuldades). Areias, por sua vez, esteve nos aspectos mais positivos do BFC, mas, também, nos aspectos menos positivos. Por um lado, à semelhança de Paulo Sousa no lado oposto, conseguiu fazer, com eficácia, a transição para o ataque, através de passes seguros e com precisão. Por outro lado, Carlitos, no segundo tempo, foi sempre um foco de problemas, sendo o lateral-esquerdo, em algumas situações, batido pela rapidez do gilista. Todavia, o jogo terminou com relativa tranqulidade para o esquerdino. Rui Duarte, apesar de não ter sido titular, foi importante no segurar do triunfo. Deu grande consistência defensiva ao flanco direito e raramente errou.
Falando, agora, da arbitragem, o trio liderado pelo sr. Duarte Gomes teve uma actuação relativamente positiva na primeira parte, ajuizando bem a maioria dos lances. No entanto, no segundo tempo, a bitola não se manteve. Os dois lances em que os adeptos da casa pediram grande penalidade não parecem ser merecedores de sanção de falta, uma vez que, no primeiro, o contacto entre Areias e o jogador gilista não parece suficiente para ser assinalado o castigo máximo (aliás, se essa jogada tivesse sido punida com falta, então situações em que jogadores do BFC, sobretudo JVP e Cadú, foram agarrados na grande área adversária, na sequência de lances de bola parada, também seriam passíveis de grande penalidade), enquanto que, no segundo lance, Tiago intercepta a bola com o peito e não com o braço. Todavia, a actuação do trio de arbitragem, na etapa complementar, fica negativamente marcada pela dualidade de critérios na marcação de faltas, em claro prejuízo do BFC. Por exemplo, João Pereira, depois de ter visto o cartão amarelo, cometeu três faltas nítidas, possivelmente puníveis com a amostragem da segunda cartolina amarela, que passaram
Para terminar esta crónica, resta afirmar que o resultado final se pode considerar justo, em muito devido à capacidade de luta e de sacrifício do Boavista, que soube fazer face às adversárias colocadas por um Gil Vicente que necessita desesperadamente de pontos e por um relvado inadequado à realização de um jogo de futebol. Carlos Brito, uma vez mais, é merecedor dos maiores elogios, por ter implementado um sistema táctico que confere muito mais consistência à equipa na ocupação dos espaços quando não tem a bola em seu poder, sem descurar a qualidade na gestão da posse do esférico (que, ontem, não foi tão evidente como em jogos anteriores, devido ao facto de o campo do Gil Vicente se encontrar completamente ensopado).
Ficam aqui algumas fotos de um jogo em que o apoio dos adeptos boavisteiros (que compareceram em Barcelos em muito bom número), com especial ênfase para os Panteras Negras, foi praticamente incessante.
No exterior do estádio...
O "aquecimento" do Boavista...
O jogo prestes a começar...
VIVA O BOAVISTA!!!
Equipas prováveis:
Gil Vicente Paulo Jorge; João Pereira, Gregory, Rovérsio e João Pedro; Nandinho, Bruno Tiago, Gouveia e Carlitos; Carlos Carneiro e Mateus
Treinador: Ulisses Morais
Outros convocados: Jorge Baptista, Braima, Luís Tinoco, Elias, Luís Coentão, João Vilela, Rivan e Rodolfo Lima
Treinador: Carlos Brito
Outros convocados: Khadim, Cissé, Rui Duarte, Essame, Diego Figueredo, Diogo Valente, Fary e Tomas Oravec
No entanto, não prevê tarefa fácil para a Pantera, visto que joga em casa de uma formação que, nos últimos dois encontros disputados no seu reduto, marcou nove golos, somando duas vitórias.
Para o duelo de hoje à noite, Carlos Brito deverá manter a estrutura que tem apresentado nos recentes encontros jogados fora do Estádio do Bessa Século XXI. A ausência de Ricardo Silva marcará a única alteração significa que, em princípio, o timoneiro axadrezado fará, entrando Hélder Rosário para o centro da defesa. De resto, o 4-3-1-2 deverá ser a táctica utilizada, com um ataque móvel e rápido a dupla Zé Manel Paulo Jorge voltará a ser escolhida em mais uma partida fora de casa e com João Pinto nas costas, tendo liberdade de acção e podendo, em algumas situações de jogo, aparecer, vindo de trás, no interior da grande área (quer na sequência de rápidas triangulações ou passes a rasgar que solicitem o internacional português, quer em lances de bola parada). No meio-campo, Paulo Sousa e Lucas serão os transportadores de jogo, funcionando como dois box-to-box (principalmente Lucas), e Tiago será o elemento mais recuado, podendo ter de assumir, quando o Gil Vicente tiver a iniciativa ofensiva, o papel de terceiro central ou de médio de marcação, visto que os gilistas deverão apresentar uma frente de ataque com dois avançados (Carlos Carneiro, mais fixo, e Mateus no apoio), auxiliados por dois extremos (Carlitos e Nandinho). Todavia, a função de terceiro central poderá ser desempenhada (na eventualidade de o Gil Vicente, em algumas fases da partida, conseguir encurtar os espaços ao Boavista e pressionar os axadrezados mesmo à saída da sua grande área) por Areias, ficando Lucas ou o próprio Zé Manel com a tarefa de fechar o flanco esquerdo.
Quanto ao Gil Vicente, Ulisses Morais deverá apostar num 4-4-2, com, como já foi referido, dois extremos e um avançado bastante móvel (Mateus) no apoio ao ponta-de-lança. Toda essa estrutura, no sector ofensivo, deverá ser suportada por um duo no meio-campo (Bruno Tiago e Gouveia), dois médios com capacidade para recuperar bolas e de as distribuir, com qualidade, para zonas mais adiantadas no terreno. De destacar, também, a nuance de, no flanco direito, Nandinho e João Pereira (que aparece escalonado como lateral-direito) poderem, em algumas situações, revezar-se em termos posicionais.
Todavia, não é de descurar a possibilidade de o Gil Vicente se apresentar num esquema de 4-3-3 (para procurar fazer face ao consistente meio-campo do Boavista), com a inclusão de mais um centrocampista (Elias), a passagem de Mateus para o lado canhoto do ataque e saída de Carlitos do onze.
Num encontro que constituirá uma verdadeira prova de fogo à, até agora, fantástica carreira do Boavista na segunda volta, o domínio das operações a meio-campo será, obviamente, um factor de extrema importância. Será fulcral que os axadrezados mantenham a mesma consistência e coesão nas linhas defensiva e média (que têm sido características bem patentes no BFC mais recente, sobretudo nos jogos fora), apesar da ausência (de peso) de Ricardo Silva (um dos esteios do sector defensivo boavisteiro nesta série de sete triunfos seguidos) e da eficácia ofensiva barcelense (com especial ênfase, como Carlos Brito mencionou, para os lances de bola parada, um dos calcanhares de Aquiles do Boavista nos últimos dois anos). Além disso, quando tiver a posse de bola, o Boavista tem mostrar a mesma inteligência e segurança na sua gestão, recorrendo a triangulações rápidas, aberturas e diagonais por parte de jogadores como Zé Manel ou Paulo Jorge, de modo a criar ocasiões de perigo. Igualmente, os dois laterais serão duas peças-chave no jogo axadrezado: terão de saber fechar os respectivos flancos, evitando que o Gil Vicente (que possui extremos rápidos e evoluídos tecnicamente e um lateral-direito João Pereira com bastante propensão atacante) possa criar espaços de penetração pelas alas, e, também, deverão auxiliar, sempre que possível, a equipa nos seu processo ofensivo, permitindo, assim, que Zé Manel e Paulo Jorge possam flectir para zonas mais interiores, com diagonais.
Para terminar, seria importante uma boa presença de boavisteiros no Estádio Cidade de Barcelos, a fim de apoiar a nossa equipa na sua difícil tarefa de manter a senda vitoriosa a Liga e, assim, ficar ainda mais próxima dos lugares cimeiros da tabela classificativa. FORÇA BOAVISTA!!!
Imagem elaborada pelo nosso colaborador Nuno Porto, a quem o Notícias do Bessa, novamente, agradece.
É já depois de amanhã que o Boavista se desloca a Barcelos, na tentativa de conseguir a marca notável de sete vitórias consecutivas para a Liga (nove, considerando todas as competições oficiais). Num terreno muito complicado, frente a uma equipa com alguns bons valores individuais, todo o apoio será essencial aos axadrezados, pelo que o Notícias do Bessa pede uma boa presença de boavisteiros no Estádio Cidade de Barcelos, para apoiar uma equipa que, neste momento, está em excelente forma. FORÇA BOAVISTA!!!
Boavista William Andem; Manuel José, Ricardo Silva, Cadú e Areias; Paulo Sousa (Paulo Jorge, aos 34min), Tiago e Lucas; João Pinto; Fary (Tomas Oravec, aos 66min) e Zé Manel (Diego Figueredo, aos 75min)
Treinador: Carlos Brito
Rio Ave Mora; Zé Gomes, Danielson, Bruno Mendes e Milhazes; André Vilas Boas (Mozer, aos 77min), Niquinha e Marquinhos; Ricardo Jorge (Delson, aos 75min), Chidi (Idalécio, aos 88min) e Evandro
O Boavista somou ontem o seu sexto triunfo consecutivo para a Liga, ascendendo, assim, embora provisoriamente, ao 4.º lugar, em igualdade pontual com o Sp. Braga.
O facto de a obtenção da vitória ter sido algo sofrida (com o saborosíssimo golo de Manuel José praticamente a fechar o encontro) acaba por falsear um pouco os acontecimentos de uma partida em que o BFC foi a única equipa que tentou ganhar e, mais do que isso, jogar futebol. Os axadrezados souberam reagir com tranquilidade ao tento madrugador do Rio Ave (apontado por Bruno Mendes, na sequência de um canto - escusadamente cedido por Paulo Sousa
ANÁLISE TÁCTICA
Carlos Brito, sem grande surpresa, decidiu manter o 4-4-2 (4-3-1-2) com que ganhou os anteriores cinco encontros do campeonato, apostando em Fary no lugar de Paulo Jorge (tal como fizera na recepção à Naval), de modo a que o Boavista pudesse jogar com um ponta-de-lança de raiz, apoiado por Zé Manel (que deambulou pelos dois flancos, causando imensos problemas quer a Zé Gomes, quer a Milhazes), João Pinto (com liberdade para fazer uso da sua criatividade) e Manuel José (mais uma vez, um lateral com grande pedor ofensivo, tirando alguns cruzamentos). No meio-campo, Tiago seguia Marquinhos e, simultaneamente, marcava a primeira fase de construção de jogo, Paulo Sousa e Lucas estavam encarregues da transição para o ataque.
Todavia, Brito, para fazer face à desvantagem no marcador, decidiu regressar ao 4-2-3-1, lançando Paulo Jorge (que, de facto, acabou por trazer outra acutilância ao sector ofensivo, permitindo, também, auxiliar Manuel José na tarefa de desbravar caminho pelo flanco direito) para o lugar de um Paulo Sousa muitos furos abaixo do habitual (falhou demasiados passes, o que acabou por resultar no desperdício de algumas boas ocasiões para o BFC fazer a transposição do jogo para o ataque). Tiago e Lucas acabaram por ser bem sucedidos na tarefa de ganhar a batalha a meio-campo.
Quanto ao Rio Ave, Evandro e Ricardo Jorge (os dois elementos das alas do ataque) foram os que mais se destacaram na tentativa de contrariar o domínio e o pressing axadrezados, mas não foram devidamente auxiliados pelos dois laterais nem pelo meio-campo, mais preocupados
DESTAQUES INDIVIDUAIS E ÚLTIMAS NOTAS
Num encontro em que o Boavista foi sempre superior ao adversário, jogando a um ritmo elevado e com grande pressão (excepção apenas para os períodos dos 15 aos 25min, no qual a transição para o ataque, nomeadamente para as duas faixas, falhou, e dos 60 aos 70min), principalmente na fase final da partida (em que o Boavista, fruto da escassez de tempo para chegar à vitória, teve de apostar num estilo mais directo), Zé Manel assumiu-se como o melhor em campo nos 75 minutos que disputou. Mostrou irreverência e acutilância em ambos os flancos, apostando, em algumas situações, em diagonais seguidas de remates de meia-distância. Num desses disparos, o número 7 axadrezado enviou a bola à barra, ainda quando o resultado era 0-1. Num dos outros remates, Mora fez uma defesa incompleta e Paulo Jorge aproveitou para fazer a recarga, acabando o esférico por embater no braço de Danielson, dando a sensação, na bancada, que ficou uma grande penalidade por assinalar. Também poderia ter marcado de cabeça, a meio da primeira parte, mas Mora não o permitiu, desviando para canto, bem como num lance, aos 52, em que, desmarcado por JVP, isolado, não conseguiu ultrapassar o guarda-redes do Rio Ave e fazer o 2-1. Saiu exausto, rendido por Figueredo.
Outro dos destaques vai para Manuel José. Apontou, com um remate colocadíssimo, o livre que levou, finalmente, à já merecida explosão de alegria no Estádio do Bessa Século XXI, tendo, como já foi referido, estado próximo do golo, também de livre, na fase inicial da segunda parte. Além disso, lutou imenso, como é seu timbre, procurando ajudar a fazer a transição para o ataque, através das frequentes subidas pelo seu flanco (tirou alguns cruzamentos, tendo sido do pé direito que surgiu o centro para o golo, de cabeça, de Ricardo Silva). Além disso, conseguiu sair vencedor do duelo com Evandro, apesar de o vila-condense ter sido um dos poucos elementos do Rio Ave a sobressair em termos ofensivos. Manuel José parece ter encontrado, finalmente, após passagens, durante está época, pelas posições de extremo-direito e de médio-interior, o seu verdadeiro lugar na estratégia de Carlos Brito.
Ricardo Silva foi, como de costume, o relógio da defensiva axadrezada (Cadú, nesse aspecto, também esteve em bom nível), apontando o tento da igualdade. O central formado nas escolas do BFC poderia ter bisado, quando, aos 60min, novamente num excelente gesto técnico (num golpe de cabeça de cima para baixo, tal como no lance que culminou no 1-1).
João Pinto, apesar de não ter estado tão exuberante como nos duelos com a Naval e a Académica, foi o maestro da equipa na situação ofensiva, descaindo, sobretudo no segundo tempo, preferencialmente para o flanco canhoto, onde conseguiu efectuar algumas aberturas para as Areias e desmarcar companheiros em zonas mais interiores do terreno. Perto do intervalo, com um espectacular remate junto ao solo, obrigou Mora a uma defesa apertada. Paulo Jorge trouxe maior profundidade ao flanco direito, permitindo a Zé Manel fixar-se na esquerda e dando um auxílio a Manuel José (o que contribuiu, por conseguinte, para uma a subida de produção do ex-Setúbal, na etapa complementar do jogo). Tiago, por sua vez, mostrou, nos antípodas do que revelara nos últimos encontros de 2005, segurança e consistência, quer no passe, quer na recuperação do esférico, numa zona nevrálgica do terreno.
Pela negativa, na equipa do BFC, há a referir Paulo Sousa e Fary. O primeiro, elemento-chave nas cinco anteriores vitórias do Boavista para a Liga, esteve em noite não, uma vez que não denotou a simplicidade e a eficácia no passe, para zonas mais adiantadas, que o caracterizam. Contudo, o mais provável é que se tenha tratado, apenas, de um jogo menos feliz por parte do médio que reforçou os axadrezados em Janeiro e que se tem revelado fundamental na recuperação do Boavista no campeonato. Já o avançado senegalês, que começou a temporada em grande, parece atravessar um período muito pouco conseguido em termos exibicionais. Ontem, o segundo melhor marcador do BFC (atrás de JVP) raramente se assumiu como referência no ataque (um golpe de cabeça, aos 56min, em que a bola passou muito perto do poste esquerdo, foi o único apontamento positivo de Fary), revelando demasiadas hesitações quando tinha a bola nos pés. De salientar, igualmente, a entrada de Oravec, que, apesar de se ter movimentado bem, de ter ganho algumas bolas no jogo aéreo e de ter sofrido a falta que acabou por resultar no segundo golo, pouco acrescentou à equipa.
Para concluir, resta dizer que este Boavista respira saúde. Carlos Brito conseguiu, após uma primeira volta algo decepcionante, aliar ao bom futebol praticado pela equipa sempre que tem o esférico em seu poder (num estilo de jogo baseado numa rápida circulação de bola e na criatividade de jogadores como JVP) uma maior consistência nos sectores defensivo e intermediário. Deste modo, Boavista passou a dispor, nos últimos jogos, de maior tempo de posse de bola, concedendo aos adversários poucas oportunidades de importunar o guarda-redes axadrezado. A entrada de Ricardo Silva (que será uma ausência importante no próximo encontro, em Barcelos) para o onze titular também se tem revelado determinante (é por demais evidente que o BFC, no eixo defensivo, denota mais segurança e rigor posicional), bem como a forma mais estável de Zé Manel, que, finalmente, se assumiu como peça fundamental na estrutura montada por Brito. Além disso, garra, determinação e espírito de entreajuda têm sido epítetos de uma equipa que tem sabido, nos últimos tempos, fazer face às adversidades (como o facto de ter sido reduzida a 10 elementos, em Paços de Ferreira, e o acreditar até ao fim, no jogo de ontem). O BFC já vai no 6.º triunfo consecutivo (na oitavo, caso se considere, também, os jogos a contar para a Taça) e é notória uma muito maior confiança por parte dos adeptos, que, ontem, nunca desistiram de apoiar a equipa. Esperemos, pois, que esta dinâmica de vitória continue, de modo a guindar o Boavista para os lugares europeus, no final da época. VIVA O BOAVISTA!!!
O Notícias do Bessa volta a agradecer a Nuno Porto, autor de mais um cartaz.
Boavista William Andem; Manuel José, Ricardo Silva, Cadú e Areias; Paulo Sousa e Lucas; João Pinto e Diego Figueredo; Zé Manel e Fary
Treinador: Carlos Brito
Outros convocados: Khadim, Cissé, Hélder Rosário, Rui Duarte, Tiago, Diogo Valente, Paulo Jorge e Tomas Oravec
Rio Ave Mora; Zé Gomes, Danielson, Bruno Mendes e Milhazes; Delson, Niquinha e Marquinhos; Ricardo Jorge, Chidi e Evandro
Treinador: António Sousa
O Boavista defronta, dentro de algumas horas, o Rio Ave, na tentativa de conseguir a 6.ª vitória consecutiva para a Liga. Recorde-se que, caso consigam os três pontos, os axadrezados, ainda que à condição, ultrapassam o Nacional e igualam o Sp. Braga no quarto lugar. Mas, primeiro, como é evidente, é preciso ganhar o encontro, o que não se prevê tarefa fácil, visto que o Rio Ave é uma equipa extremamente organizada e inteligente nas saídas para o contra-ataque quando joga fora de casa.
Depois de uma excelente vitória em Coimbra, numa partida em que o BFC fez uma exibição consistente, pautada com alguns momentos de verdadeira classe, Carlos Brito deverá manter o 4-4-2 que tem dado óptimos resultados. Todavia, é possível que ocorrem mudanças no onze, começando pelo sector intermediário,
Quanto ao Rio Ave, que, na primeira volta, impôs um empate amargo para o Boavista (visto que o golo que deu a igualdade aos vila-condenses foi apontado no cair do pano), António Sousa deverá apostar num 4-3-3, com um meio-campo apostado em fechar os espaços e as linhas de passe aos construtores de jogo axadrezados. O sector intermediário da formação de Vila do Conde também está encarregue de lançar os três homens do ataque do Rio Ave (Ricardo Jorge, pela direita, Evandro, no lado oposto, e Chidi, em zonas mais interiores), que tentarão, com a sua rapidez, surpreender a defesa boavisteira (Délson e Marquinhos serão os jogadores responsáveis pela transição ofensiva, enquanto que o experiente Niquinha deverá ter a função de marcar João Pinto). De notar que o esquema utilizado para António Sousa poderá, em algumas situações de jogo, passar para um 4-4-2, com o recuo de Ricardo Jorge para médio-interior direito.
Para vencer e, consequentemente, continuar o seu percurso ganhador na Liga, o Boavista tem de manter a mesma organização e coesão dos últimos encontros, bem como a qualidade e a inteligência na gestão da posse de bola na construção de jogo e na situação ofensiva. O BFC tem de procurar assumir o domínio do encontro, pressionando, o mais perto possível da grande área adversária, o Rio Ave, mas não pode deixar-se ludibriar pelas tentativas, por parte dos vila-condenses, em sair para ataques rápidos. Além disso, como a grande lacuna do sector defensivo do Rio Ave parece ser as aberturas em profundidade (visto que a defesa, como foi possível constatar no jogo da primeira volta, concretamente os dois centrais, parece ser algo lenta), o Boavista pode, recorrendo à visão de jogo e à mobilidade de alguns dos seus jogadores mais adiantados, explorar essa situação.
Para terminar, o Notícias do Bessa apela aos boavisteiros que compareçam em muito bom número (como aconteceu, por exemplo, na última partida em casa, frente à Naval, e na deslocação a Coimbra) para apoiar a equipa neste importantíssimo e difícil duelo. FORÇA BOAVISTA!!!
Cartaz elaborado, novamente, por Nuno Porto. O Notícias do Bessa, uma vez mais, agradece.
O Notícias do Bessa aproveita para pedir uma excelente presença de boavisteiros, amanhã, no Estádio Cidade de Coimbra, para apoiar uma equipa que, em caso de vitória, dará mais um importantíssimo passo na reaproximação dos lugares cimeiros. FORÇA BOAVISTA!!!Equipas prováveis:
Académica - Pedro Roma; Sarmento, Danilo, Hugo Alcântara e Ezequias; Dionattan, Roberto Brum e N'Doye; Filipe Teixeira; Joeano e Serjão
Treinador: Prof. Nelo Vingada
Outros convocados: Dani, Vítor Vinha, Andrade, Paulo Adriano, Nuno Piloto, Fernando e Luciano
Boavista - William; Manuel José, Ricardo Silva, Cadú e Areias; Paulo Sousa, Tiago e Lucas; João Pinto; Zé Manel e Paulo Jorge
Treinador: Carlos Brito
Outros convocados: Khadim, Cissé, Rui Duarte, Diego Figueredo, Hugo Monteiro, Diogo Valente, Fary e Tomas Oravec
Motivadíssimos pelos últimos triunfos (recorde-se que, em 2006, o Boavista apenas perdeu com o FC Porto, tendo ganho todos os encontros disputados no novo ano), entre os quais se inclui a excelente vitória na Amadora, a meio da semana (e que valeu o apuramento para os quartos-de-final da Taça), os axadrezados entram amanhã em campo, almejando ganhar a quinta partida consecutiva para a Liga (sétima, em termos de jogos oficiais). Pela frente, terão a Académica, num duelo que oporá dois clubes históricos no panorama nacional e que terá lugar no Estádio Cidade de Coimbra.
Carlos Brito não deverá alterar o esquema de 4-3-1-2 desdobrável em 4-3-3, com três médios e João Pinto solto, no apoio aos dois homens do ataque, que tão bons resultados tem tido. Todavia, existe a dúvida sobre se o treinador do BFC continuará a optar por Diego Figueredo, a jogar descaído para a esquerda, ou, em alternativa, tendo em conta a circunstância de actuar fora de casa, se apostará na colocação de um médio mais recuado (Tiago, regressado após lesão, e Cissé são hipóteses), relegando o paraguaio para o banco. No ataque, Zé Manel e JVP manter-se-ão como titulares indiscutíveis, faltando saber quem completará o tridente ofensivo: poderá ser Paulo Jorge, como aliás, aconteceu em Paços de Ferreira (jogando o BFC com dois homens rápidos na frente, directamente apoiados por JVP, e, eventualmente, Figueredo, que, se alinhar de início, poderá, em algumas situações no encontro, aparecer no coração da grande área, em resposta a cruzamentos, visto que é um futebolista forte no jogo aéreo), Fary ou Oravec, um avançado mais fixo. Independentemente destas dúvidas no onze, Brito procurará, com toda a certeza, manter os princípios de jogo que o Boavista tem evidenciado nos últimos encontros: consistência e muita entreajuda e disponibilidade nos sectores defensivo e intermediário e capacidade de gerir a posse de bola e de circular o esférico, com segurança e rapidez, no meio-campo adversário.
A Académica, por sua vez, deverá continuar a jogar no 4-3-1-2 que lhe valeu três vitórias (frente a Setúbal e Aves, fora, e Paços de Ferreira, em casa), com dois avançados móveis, Serjão e Joeano (embora um dos dois possa ser rendido por Luciano na equipa titular), apoiados por um criativo (Filipe Teixeira), que, à semelhança de João Pinto, disporá de liberdade de movimentos no sector ofensivo (podendo aparecer nas costas dos dois avançados ou descair para uma das alas), e um trio de centro-campistas, capaz não só de recuar bolas, como também de sair a jogar com grande qualidade. Nelo Vingada apostará, pois, num sistema táctico muito parecido com o que o BFC tem actuado.
Num encontro em que se aguarda uma tarefa extremamente complicada para o Boavista, visto que a Académica, além de jogar no seu estádio, apresenta jogadores tecnicamente evoluídos no meio-campo e no ataque (como Roberto Brum, NDoye ou Filipe Teixeira). Por isso, o BFC tem de ser organizado e ocupar racionalmente os espaços durante todas as fases da partida, mesmo quando o sinal mais for dos estudantes, procurando dominar territorialmente o encontro, através de uma eficaz gestão da posse do esférico, de preferência no meio-campo adversário. Além disso, será essencial que a eficácia nas transições defensivas e ofensivas revelada nos últimos jogos se mantenha, bem como o acerto dos dois centrais, Ricardo Silva e Cadú, que, frente a Paços de Ferreira, Naval e Estrela da Amadora, se mostraram intransponíveis. FORÇA BOAVISTA!!!
O Boavista carimbou, ontem, o "passaporte" para os quartos-de-final da Taça de Portugal, época 2005/2006, com uma vitória por 0-1 no difícil terreno do Estrela da Amadora. Um golo de cabeça de Hélder Rosário, aos 35min, garantiu o triunfo para os "axadrezados", colocando o nosso clube a dois jogos do Jamor. VIVA O BOAVISTA!!!
Estrela da Amadora - Paulo Lopes, Santamaria (Anselmo, aos 71min), Maurício e Amoreirinha; Emerson (Manú, aos 43min), Paulo Machado, André Barreto e Rui Duarte (Rui Borges, ao intervalo); Zamorano, Maxi Bevacaqua e Semedo
Treinador: António Conceição (Toni)
Boavista - Khadim; Rui Duarte, Ricardo Silva, Cadú e Areias; Paulo Sousa, Hélder Rosário (Cissé, aos 64min) e Lucas; Diego Figueredo e Zé Manel (Paulo Jorge, aos 69min); Tomas Oravec (Manuel José, aos 78min)
Treinador: Carlos Brito
Cartaz novamente elaborado por Nuno Porto, cuja colaboração o Notícias do Bessa agradece.
Após três vitórias consecutivas para a Liga, que valeram uma reaproximação aos lugares europeus, o Boavista recebe, depois de amanhã, uma Naval também motivada na sequência da última jornada, em que derrotou o Estrela da Amadora por 2-0. Todo o apoio será fundamental para ajudar os axadrezados na sua tarefa de tentar somar o quarto triunfo em quatro partidas disputadas na segunda volta. FORÇA BOAVISTA!!!
Sp. CovilhãxBoavista
(25/01; 16:00) - 15.ª Jornada
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