Quarta-feira, 23 de Março de 2005
Próximo Jogo
Boavista FC X Sporting CP - Sábado, 2 de Abril de 2005, às 21h 15min.
Estádio do Bessa Século XXI.

Eis o primeiro clássico no Estádio do Bessa Século XXI esta época! Num duelo que costuma ser, principalmente nos últimos anos, bastante equilibrado, os "axadrezados" vão receber um Sporting moralizado pela vitória frente ao FC Porto. De realçar também que ambas as equipas se encontram empatadas pontualmente na classificação. Zé Manel e João Pinto são dois regressos importantes na formação boavisteira. O Boavista vai procurar repetir a vitória (2-1) da emocionante partida da temporada transacta.


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Domingo, 20 de Março de 2005
Penafiel 1 - Boavista 1: O BOAVISTA FEZ NA SEGUNDA PARTE AQUILO QUE SE IMPUNHA DURANTE TODO O JOGO

Penafiel - Nuno Santos; Bruno Amaro, Nuno Diogo, Odair, Wellington e Kelly; Sidney, N'Doye e Wesley (Cassiano, aos 66min); Roberto (Fernando Aguiar, aos 87min) e Edgar Marcelino (Folha, aos 14min)


Treinador: Luís Castro


Boavista – William; Nélson, Cadú, Éder e Carlos Fernandes; Lucas e Tiago; Guga (Cafú, aos 37min), Toñito (André Barreto, aos 79min) e Milhazes (Diogo Valente, aos 50min); Hugo Almeida


Treinador: Jaime Pacheco


O Boavista empatou ontem em Penafiel a uma bola. A exibição "axadrezada" pode sintetizar-se a uma clara antítese entre o primeiro e o segundo tempos: no primeiro, uma actuação péssima, seguida de uma evidente melhoria na etapa complementar, que poderia, muito bem, ter valido a reviravolta no resultado. Jaime Pacheco surpreendeu ao apostar em Milhazes a extremo-esquerdo, regressando Carlos Fernandes ao posto defensivo do mesmo flanco. A verdade é que Milhazes foi uma opção errada, uma vez que o ex-Varzim se apresentou demasiado retraído (não foi um verdadeiro extremo, antes um médio esquerdo) e, aquando das suas subidas no terreno, pouco ou nada acabou por contribuir para iniciar jogadas de perigo. Na outra ala, também Guga esteve demasiado apagado, não ajudando a abrir o jogo ofensivo "axadrezado" na direita. No meio-campo, Lucas e Tiago não conseguiam abrir linhas de passe. Toñito era dos poucos que tentava romper, mas não teve muitas vezes a bola à sua disposição. Nélson sentia algumas dificuldades perante Edgar Marcelino e, depois da saída deste por lesão, diante de Folha. Desta forma se explica a fraquíssima exibição do BFC na primeira parte, que se resumiu a lançamentos longos para Hugo Almeida, não surgindo, porém, alguém nas suas costas, para aproveitar as segundas bolas. Portanto, o Penafiel, apesar de utilizar uma estratégia pouco ou nada arrojada, conseguia (após o quarto-de-hora inicial em que, de destacar, apenas um passe de Lucas a solicitar Hugo Almeida, num lance no qual o fora-de-jogo assinalado deixou muitas dúvidas) o domínio da partida. Chegou mesmo ao golo aos 28min, na sequência de um canto em que a defensiva boavisteira falhou completamente as marcações, permitindo que Nuno Diogo executasse o primeiro cabeceamento e que Odair fizesse, com a coxa direita, o desvio junto da baliza. E este é mais um tento consentido num lance de bola parada por parte do Boavista. Antes do 1-0, já Wesley, na marcação de um livre, obrigara William a uma defesa de grande nível. Aos 37min, constatando a inoperância ofensiva da sua equipa, Pacheco retira o desinspirado Guga, fazendo entrar o irrequieto Cafú. O Boavista acabou por animar ligeiramente. Quase no "cair do pano" da etapa inicial, livre de Nélson na direita, Hugo Almeida, descaído para a esquerda, superioriza-se a Nuno Santos no jogo aéreo, mas não surge ninguém para o desvio vitorioso, acabando a defesa penafidelense por afastar. O intervalo chegava com uma vantagem justa do Penafiel. Na segunda parte, porém, tudo foi diferente. O Boavista entrou com uma grande garra, pressionando a formação da casa nas imediações da sua grande área. Aos 50min, Pacheco, finalmente, trocava Milhazes por Diogo Valente. O ataque do BFC ganhava acutilância. Aos 54min, o Boavista empatava o encontro: na sequência de um canto na direita, após um remate de Lucas que foi interceptado por Wellington, Diogo Valente cruza para perto da baliza de Nuno Santos, Cafú faz o primeiro desvio e Carlos Fernandes acaba por, de cabeça, marcar o 1-1. Os "axadrezados" dominavam completamente o encontro. Lucas subia de rendimento, Toñito aparecia no apoio a Cafú e Hugo Almeida (que ganhou, como de costume, muitas bolas de cabeça), procurando romper por ambos os flancos, Nélson auxiliava mais o ataque pela ala direita e Diogo Valente trazia mais dinâmica, sendo, por vezes, ajudado por Carlos Fernandes (exibição positiva; sem grandes problemas a defender e auxiliando, em algumas ocasiões, principalmente na segunda parte, o ataque "axadrezado"). Poucos minutos após o 1-1, Toñito toca de calcanhar para Nélson, que cruza para grande área, onde Sidney corta a bola com o braço direito. Ficava, por isso, um "penalty" por assinalar. Logo de seguida, Lucas passa a Diogo Valente, este trabalha bem sobre Bruno Amaro, desmarcando Toñito, que, depois de ultrapassar Nuno Diogo, e diante de Nuno Santos, faz um autêntico passe para as mãos do guarda-redes penafidelense. E assim se gorava uma oportunidade flagrante para colocar o BFC em vantagem. Por esta altura, o Penafiel, apesar de estar a jogar em casa, fazia anti-jogo, procurando "cortar" o ritmo ao futebol boavisteiro. No entanto, Sidney e N'Doye (os dois melhores do Penafiel) concediam poucos espaços no meio-campo, obrigando o Boavista a praticar um futebol directo, com lançamentos longos desde o sector defensivo para perto da grande área adversária, solicitando Hugo Almeida. Cafú, Diogo Valente e Toñito tentavam recolher as segundas bolas. Apercebendo-se das dificuldades que a sua equipa sentia, Luís Castro fez a sua segunda alteração, lançando Cassiano para render Wesley (exibição um pouco aquém do esperado). E a formação duriense acabou por beneficiar desta substituição, na medida em que o número 15 dos "rubro-negros" veio animar, de alguma forma, o jogo ofensivo da sua equipa. Pacheco veio, mais tarde, a reagir, substituindo Toñito por André Barreto. Com esta alteração, o treinador do Boavista procurava fazer, com Tiago, a marcação individual a Cassiano e colocar André Barreto a distribuir jogo para o sector ofensivo. O Boavista continuava a tentar atingir a vantagem, enquanto o Penafiel, à semelhança dos seus adeptos, parecia satisfeito com a igualdade. Foi na fase final da partida que Olegário Benquerença começou a cometer erros atrás de erros. Assinalou faltas que não existiram a Cafú e um dos seus assistentes (o do lado da bancada reservada aos sócios penafidelenses) marcou alguns foras-de-jogo a Hugo Almeida que deixaram muitas dúvidas, quando este seguia em excelente posição para almejar a baliza. Aliás, perto do final do encontro, o árbitro não "viu" uma falta "dupla", claríssima, de Nuno Diogo a Diogo Valente, quando este se preparava para cruzar para penetrar pela esquerda da grande área, o que levou à ira e irritação dos boavisteiros presentes na bancada Topo Sul do Estádio 25 de Abril. Ainda assim, o BFC poderia, quase a fechar, fazer o 1-2, por intermédio de Hugo Almeida, que, respondendo a um canto de Diogo Valente, cabeceou, em boa posição, ao lado. O encontro terminava minutos depois, com um empate que se aceita, embora o Boavista tivesse criado, no segundo tempo, ocasiões que lhe poderiam valer a vitória. O BFC, repetindo o que aconteceu em alguns jogos nesta época, foi uma equipa de contrastes. Após uma primeira parte muito sofrível, com mais um golo sofrido numa bola parada, os "axadrezados" conseguiram, finalmente, no segundo tempo, o domínio da partida, pressionando o Penafiel. Jaime Pacheco errou ao apostar em Milhazes, uma vez que, após a entrada de Diogo Valente, a equipa funcionou com muito maior fluidez no ataque.



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Sexta-feira, 18 de Março de 2005
Mais um importante teste. . . antes de Sporting e FC Porto

Após uma preciosa vitória, com uma exibição consistente e plena de garra e ambição, o Boavista vai, amanhã, jogar uma importante cartada em Penafiel, na tentativa de se manter nos lugares cimeiros da Superliga, no encontro que antecede os dois clássicos consecutivos no Bessa (Sporting e FC Porto). Frente a um adversário moralizado pelo sensacional triunfo em Alvalade, depois das boas indicações dadas contra o FC Porto, Jaime Pacheco não deverá fazer grandes alterações no "onze". Já está praticamente confirmado que William será titular. No eixo defensivo, o quarteto do último encontro voltará a alinhar de início, assim como os "indiscutíveis" Tiago e Lucas, pedras basilares do meio-campo "axadrezado". No ataque, Guga e Hugo Almeida manter-se-ão e Diogo Valente, face ao castigo de Zé Manel (viu o 5.º amarelo na partida com o Belenenses), recuperará o seu lugar no flanco esquerdo. Aliás, a propósito deste último, é preciso que este, como muitas vezes faz, recue no terreno para auxiliar Milhazes a travar o extremo Edgar Marcelino, um dos mais perigosos jogadores do Penafiel. A grande dúvida no Boavista parece assentar no posto (ou que poderá não o ser) de criativo. Toñito jogou os primeiros 62 minutos na 2.ª feira, mas não se pôde treinar na plenitude das suas aptidões físicas durante a semana, estando, por isso, sujeito a perder a titularidade. Assim, numa lógica de manutenção do modelo de jogo, João Pinto surge como principal candidato. No entanto, devido às exibições algo decepcionantes do "artista", é possível que Pacheco aposte em mais um "reforço" para o meio-campo, fazendo a marcação individual a Wesley, o regressado criativo do Penafiel, que seria João Pedro, concedendo a Lucas a responsabilidade adicional de organizar jogo (mas também pode jogar André Barreto, sendo este, nessa circunstância, o distribuidor de jogo). Também poderá fazer alinhar duas referências no ataque (Cafú seria o escolhido para se juntar a Hugo Almeida, se bem que esta solução seja muito menos crível que Pacheco utilize essa via. Quanto ao Penafiel, equipa extremamente aguerrida, e segundo as declarações do seu treinador, Luís Castro, a formação duriense deverá apostar numa estratégia de contra-ataque aproveitando eventuais espaços concedidos pela defesa boavisteira. O sistema de três centrais é uma forte hipótese. Portanto, além da garra e ambição habituais, o Boavista deverá ter muita atenção no último terço do terreno, sob pena de ser surpreendido, como sucedeu frente ao Estoril, na derradeira deslocação. FORÇA BOAVISTA!!!



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Terça-feira, 15 de Março de 2005
Boavista 2 - Belenenses 0: "AXADREZADOS" IMPÕEM RITMO MUITO ELEVADO DURANTE QUASE TODO O JOGO; EQUIPA "RESPIRA" SAÚDE

Boavista – William; Nélson, Cadú, Éder e Milhazes; Lucas e Tiago; Guga (Diogo Valente, aos 68min), Toñito (João Pinto, aos 62min) e Zé Manel; Hugo Almeida (Cafú, aos 79min)



Treinador: Jaime Pacheco


Belenenses – Marco Aurélio; Amaral, Wilson, Pelé e Sousa; Marco Paulo (Rodolfo Lima, aos 57min), Rui Ferreira e Andersson (José Pedro, aos 86min) e Juninho Petrolina; Lourenço (Catanha, aos 57min) e Paulo Sérgio 


Treinador: Carlos Carvalhal


O Boavista arrencadou ontem três importantes pontos, que lhe permitem igualar o Sp. Braga no terceiro lugar da Superliga, ultrapassando o Sporting e colocando-se a quatro pontos do líder, o Benfica, e a somente um do FC Porto, o segundo classificado. Ainda o encontro não tinha começado e já havia uma surpresa: William regressava ao posto de guarda-redes, rendendo Carlos, que se sentava no "banco". De resto, outras alterações: Guga entrava para extremo-direito, passando Zé Manel para a esquerda (se bem que o ex-pacense, amiúde, aparecesse no flanco oposto, como aconteceu, aliás, no lance do primeiro golo), Toñito assumia o papel de criativo/organizador de jogo, Milhazes recuperava, como já se esperava, o seu lugar como lateral-esquerdo e Éder voltava ao centro da defesa, fazendo dupla com Cadú. Quanto ao Belenenses, Carvalhal, menos ousado do que em encontros anteriores, apostava em três médios mais defensivos, com Rui Ferreira na marcação a Toñito e Marco Paulo a ajudar a fechar o lado direito da defesa lisboeta. Junimho Petrolina era encarregado de estabelecer a ligação com os dois rápidos homens da frente (missão que apenas conseguiu cumprir em alguns períodos da segunda parte). A partida começava e cedo se percebia que o Boavista surgia como uma equipa extremamente pressionante no ataque, conseguindo impor o seu futebol, fazendo com rapidez e eficiência as transições defesa - meio-campo - ataque. Hugo Almeida era a referência no ataque, permitindo ganhar muitas bolas no jogo aéreo e abrir espaços e solicitando as diagonais de Guga e Zé Manel e, também, o abenegado Lucas. Foi, por isso, natural que o BFC tivesse inaugurado o marcador logo aos 6 minutos, por intermédio de Guga. Após um alívio deficiente de William, que colocou a bola em Lourenço, Zé Manel recupera, ainda no meio-campo do Boavista, o esférico. O número 7 "axadrezado" efectua uma das arrancadas que lhe são características e cruza para a grande área, visando Hugo Almeida. No entanto, Wilson ganha de cabeça ao avançado do BFC. No entanto, Guga, vindo de trás, consegue aproveitar a segunda bola e dispara, de primeira, não dando quaisquer hipóteses a Marco Aurélio. Impulsionada pela vantagem no marcador, a equipa do Boavista funcionava muito bem, principalmente do meio-campo para a frente. Era frequente ver Guga juntar-se a Hugo Almeida no centro do ataque, surgindo Zé Manel (com Milhazes a subir pela esquerda), Lucas ou Nélson (de volta às exibições de grande qualidade) no flanco direito. No sector defensivo, Milhazes (que precipitou em algumas ocasiões, que, porém, não são suficientes para considerar que a sua actuação não foi positiva) desdobrava-se entre o lado esquerdo da defesa e meio-campo, sendo auxiliado por Tiago. Aliás, Lucas foi o melhor em campo, tendo estado, por assim dizer, em todo o lado: defendia, recuperava bolas no centro do terreno, ajudando a lançar os ataques do BFC e apoiava o ataque, aparecendo na ala direita. Também Toñito, o criativo da equipa conseguia pegar no jogo "axadrezado" e organizar o futebol no ataque. O Belenenses, por sua vez, sendo uma equipa não muito rápida, que aposta na circulação de bola, sentia imensas dificiuldades face ao intenso ritmo que prevalecia. O Boavista não dava quaisquer espaços a jogadores como Juninho Petrolina ou Andersson. Como consequência disso, Lourenço e Paulo Sérgio eram dois jogadores completamente desacompanhados. O Boavista tentava o segundo golo. Hugo Almeida, após cruzamento de Nélson, em boa posição, cabeceava para as mãos de Marco Aurélio. Guga, solicitado pelo número 77, surgiu nas imediações da grande área adversária, mas perdeu tempo de remate. Lucas, do "meio da rua", procurou surpreender com um remate que o guardião belenense defendeu, agarrando o esférico com alguma dificuldade. Zé Manel, aproveitando a ausência de Marco Aurélio, que saíra da sua grande área para tentar efectuar um corte, remata cruzado, com reduzido ângulo, acabando Pelé (defesa-central excessivamente faltoso, com a complacência do árbitro) por interceptar, de cabeça. Do Belenenses, o melhor que se viu foi um remate enrolado de Andersson, na sequência de um livre apontado por Juninho, e um cabeceamento de Pelé, que passava ao lado da baliza boavisteira. William teve uma primeira parte tranquila. O intervalo chegava com a clara sensação de que a vantagem do BFC era demasiado curta para o que havia ocorrido ao longo do primeiro tempo. A segunda parte tinha o seu início sem substituições por parte de Pacheco e Carvalhal. O Boavista mantinha a mesma toada. Pressionava cada vez mais e podia ter resolvido a partida logo a abrir a etapa complementar. Aos 48min, Zé Manel, na direita, cruza para a grande área, Hugo Almeida não consegue chegar à bola e Toñito falha o desvio com o pé esquerdo. Praticamente de seguida, canto cobrado por Guga na direita, Zé Manel efectua o primeiro cabeceamento, Marco Aurélio defende e Hugo Almeida, com o guarda-redes brasileiro batido, remata forte, mas Pelé desvia com o pé direito. O treinador do Belenenses tentava animar o ataque da sua formação, lançando Catanha e Rodolfo Lima para os lugares de Lourenço e Marco Paulo. Juninho Petrolina descaía para a direita, o que viria a causar algumas dificuldades a Milhazes. Pacheco respondia, fazendo entrar João Pinto para render Toñito, cujas qualidade exibicional e influência na equipa haviam diminuído na segunda parte. Entretanto, o Boavista tinha mais uma oportunidade: Zé Manel (outra grande exibição; muito esforçado, fez frequentemente uso da sua velocidade para criar perigo), penetrava, pela esquerda, na grande área, e diante de Marco Aurélio, a tentativa de puxar a bola para o seu melhor pé, o direito, permitia o corte a Wilson. Pacheco realizava mais uma alteração, trocando Guga por Diogo Valente, numa subsitiuição que apresentava dois objectivos: por um lado, refrescar o ataque, por outro lado, auxiliar Milhazes na esquerda, libertando Tiago para as suas funções no meio-campo. E a verdade é que o esquerdino cumpriu o que lhe fora pedido. No entanto, o Belenenses atravessava o seu melhor período na partida. Pela primeira vez, conseguia causar algum receio nas bancadas do Estádio do Bessa Século XXI. Catanha, que trouxe mais incómodos à defesa do Boavista que Lourenço, ganha espaços e endossa o esférico a Rodolfo Lima, que remata cruzado ao lado. Pouco depois, Nélson falha o alívio de cabeça, Cadú desorienta-se, mas Catanha e Rodolfo Lima acabam por se atrapalhar mutuamente, sobrando a bola para William. No entanto, é de destacar que a equipa do Boavista melhorou nas bolas paradas defensivas, talvez fruto das saídas mais arrojadas de William (em comparação com Carlos) e/ou do regresso de Éder, mais forte no jogo aéreo que Hélder Rosário. Voltando ao jogo, Jaime Pacheco apercebendo-se da fatiga evidenciada por Hugo Almeida e da nova ordem da partida, com um Belenenses menos tímido, retirava o poderoso avançado e lançava o rápido Cafú. O cabo-verdiano, se bem que, por vezes, não apresentasse grande lucidez, conseguia causar grandes embaraços aos dois centrais belenenses, ajudando a "prendê-los" nas imediações da área. Lucas era, por esta altura, um elemento fulcral, cortando linhas de passe ao ataque do Restelo e iniciando os contra-ataques "axadrezados". Quanto a João Pinto, apesar de não ter conseguido organizar jogo, fruto da maior pressão da turma do sul do país, merece nota positiva na medida em que ajudou no meio-campo defensivo (efectou, aliás, um corte importante a Juninho Petrolina, o que lhe valeu um aplauso vindo das bancadas) e, também, de alguma forma, a reter o jogo, algo que o Boavista, em momentos da segunda parte, fez de forma muito inteligente. Carvalhal ainda fez entrar José Pedro, mas este, de regresso ao Bessa, nada acrescentou. A partida aproximava-se do final e o BFC procurava esboçar alguns contra-ataques. Contudo, William esteve quase a manchar uma actuação postiva e segura: o guarda-redes camaronês saiu para agarrar a bola, mas hesitou e teve de dominar o esférico com os pés. Quanto tudo parecia resolvido, o emblemático guardião, ao invés de aliviar a bola para fora, acaba por perdê-la para Rodolfo Lima, tendo de recorrer à falta. Após alguma confusão na linha lateral, o Belenenses, aproveitando a ausência de William, que ainda se dirigia para a sua baliza, marca rapidamente o livre, Éder corta de cabeça, mas o esférico sobra para Rui Ferreira. No entanto, Lucas recupera o esférico, endossa-o a Zé Manel, que lança Cafú. Este, após uma grande insistência, acabando por ganhar o duelo com Pelé, entra na grande área e é puxado por este último. Grande penalidade óbvia. O Boavista assegurava a vitória e Zé Manel, com toda a serenidade, remata a bola para o seu lado direito, enganando Marco Aurélio, que se atirou para a esquerda. O jogo terminava com uma vitória justíssima do BFC. Foi o prémio à garra, à ambição de uma equipa que, estando ainda em construção, tem evoluído imenso. Foi, por assim dizer, uma exibição à Boavista dos melhores tempos de Jaime Pacheco. VIVA O BOAVISTA!!!



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Sexta-feira, 11 de Março de 2005
Próximo Jogo
Boavista FC X CF "Os Belenenses" - Segunda-feira, 14 de Março de 2005.
Estádio do Bessa Século XXI.

Numa partida que suscita sempre grande interesse, o Boavista recebe um Belenenses moralizado pela vitória frente ao Sporting, na tentativa de regressar às vitórias na Superliga, para conseguir uma reaproximação ao topo da classificação. O BFC vai, frente a um adversário complicadodo, que não perdeu nos dois últimos encontros que fez no nosso estádio, procurar reeditar o triunfo da primeira volta, naquele que foi um dos melhores jogos desta edição da Superliga.


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Estoril 3 - Boavista 3: O BOAVISTA CEDE DOIS PONTOS POR CULPA PRÓPRIA

Estoril - Jorge; Rui Duarte, Amoreirinha, Dorival e João Pedro; Yuri (Vargas, aos 68min), Elias, Pinheiro e Hugo Santos; Arrieta (Buba, aos 92min) e João Paulo (Moses, aos 68min) 


Boavista – Carlos; Nélson, Hélder Rosário, Cadú e Carlos Fernandes (Guga, aos 84min); Tiago e Lucas; Zé Manel, João Pinto (Toñito, aos 66min) e Diogo Valente (Cafú, aos 78min); Hugo Almeida


Segundo jogo com o Estoril esta época e o Boavista volta a perder pontos, podendo, tal como no jogo da primeira volta, queixar-se exclusivamente de si próprio. Apesar de não ter feito uma grande exibição, sendo uma equipa menos pressionante e ambiciosa relativamente aos últimos encontros, os "axadrezados" apontaram três golos fora de casa, o que deveria ser suficiente para levar de vencida à frágil formação estorilista. Mas não. Dois erros de Nélson e mais um tento sofrido num lance de bola parada quase conduziam à derrota, não fosse, mais uma vez, a força psicológica de uma equipa que acredita sempre a evitar aquilo que o Estoril não justificou. No que concerne à história da partida propriemente dita, o jogo começou morno, mas com o Boavista a ameaçar a baliza de Jorge, com um remate, à meia-volta, de Diogo Valente. Jaime Pacheco voltava a apostar em João Pinto e fazia alinhar Hugo Almeida, jogador importante no futebol aéreo e que foi o melhor em campo por parte do BFC. Quanto ao primeiro, mesmo não apresentando grande rapidez de movimentos, acabou por, nos cerca de 65 minutos que jogou, realizar uma actuação razoável, procurando ser o organizador do jogo "axadrezado". Foi aos 14min que o Estoril, na sequência de um canto que não deveria ter existido (Carlos sofreu falta no lance que o precedeu), chegou ao 1-0: Dorival aproveita a falha de marcação da defesa boavisteira e inaugura o marcador. O Boavista passa então por uma fase de alguma instabilidade, não conseguindo assentar o seu jogo. Zé Manel era dos poucos que mostrava alguma lucidez, procurando abrir o jogo na direita. Quanto ao meio-campo, Lucas falhava alguns passes e a bola raramente chegava aos pés de João Pinto. Todavia, aos 25min, após passe de João Pinto, Hugo Almeida recebe a bola com o peito, vira-se e, deixando a bola embater somente uma vez no relvado, efectua um remate excelente de pé esquerdo, apontando um "golaço". O Boavista anima e consegue, finalmente, o domínio do encontro. Aos 33min, na marcação de um livre, Hugo Almeida remata forte e leva a bola, caprichosamente, a chocar contra o poste. Jorge estava batido. Quase a fechar o primeiro tempo, bom trabalho de Zé Manel, que flecte da esquerda para o centro e remata, em jeito, um pouco ao lado do alvo. O intervalo chegava com o Boavista a terminar melhor e a prometer mais. Na segunda parte, o nosso clube deu continuidade, nos primeiros 10 minutos, ao domínio da fase final da etapa inicial. De destacar um cabeceamento perigoso de Hugo Almeida, respondendo a um passe longo de João Pinto. Nos 20 minutos seguintes, talvez acusando alguma fatiga de alguns dos seus jogadores (Lucas, João Pinto, Diogo Valente, Nélson), o Boavista deixou de criar perigo. Voltou a acusar fragilidade nos lances de bola parada e o sector defensivo não mostrava segurança. Carlos Fernandes não conseguia travar Arrieta, Hélder Rosário denotava dificuldades no jogo aéreo e Nélson não lançava o ataque (ao contrário do que é costume). Jaime Pacheco reagiu, se bem que devesse ter realizado as alterações mais cedo, substituindo João Pinto por Toñito, na tentativa de fornecer maior cutilância ao ataque. Apesar de o espanhol não conseguido pegar no jogo "axadrezado", a verdade é que a entrada do número 10 acabou por animar o sector mais avançado do Boavista. Alguns minutos depois, saía Diogo Valente e entrava Cafú. O treinador do BFC assumia um novo sistema táctico; um 4-4-2, com Toñito na direita, Zé Manel na esquerda e Cafú a juntar-se a Hugo Almeida no ataque. E, precisamente na altura em que o Boavista começava a pressionar o Estoril, procurando os três pontos, um passe errado de Nélson com o pé esquerdo isola Arrieta que acaba por (re)colocar na liderança do marcador quem não merecia. No entanto, o Boavista não desanimava e, após Pacheco ter trocado Carlos Fernandes por Guga, passando este último para a direita do ataque, com o Boavista a apresentar apenas 3 defesas (Nélson mudava para o flanco esquerdo), Zé Manel arranca um golo verdadeiramente fenomenal: toque com o pé esquerdo e, sem deixar cair a bola, a meio do meio-campo estorilista, o ex-Paços de Ferreira arranca um remate espectacular, sem quaisquer hipóteses para Jorge. Pensava-se que tinha sido o estímulo de que o BFC necessitava, mas, quase de seguida, novo erro de Nélson, que perde a bola, em zona compremetedora, para Vargas, este faz o passe para a Arrieta, que, em posição muito duvidosa, bisa sem dificuldades. Poderiam os adeptos do Estoril estar convecidos que o encontro estava ganho, mas o Boavista, mostrando o seu crer e garra habituais nos minutos finais, volta a empatar: Nélson, atenuando os dois erros que deram 2 golos ao Estoril, coloca o esférico na grande área, onde Hélder Rosário aparece, de cabeça, para o tento da igualdade, salvando uma exibição que, a nível pessoal, esteve longe de ser brilhante. Ainda tentou o BFC a reviravolta, mas o tempo que faltava para o concluir da partida acabou por ser insuficiente. Foi, de facto, pena o Boavista não ter arrecado o três pontos, numa partida em que tinha condições para vencer de forma confortável. No entanto, apesar dos erros defensivos que voltaram a ser cometidos, fica a imagem de uma equipa que nunca se deixa abater.


 



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Sexta-feira, 4 de Março de 2005
Procurar manter a senda vitoriosa

O Boavista tem, amanhã, no Estoril, a oportunidade de poder regressar ao pódio da Superliga. Frente a uma equipa que conseguiu arrancar uma igualdade no Estádio do Bessa Século XXI, mas a jogar "sobre brasas" após a goleada sofrida em Alvalade, o Boavista pode aproveitar a intranquilidade "canarinha", num jogo em que, se não voltar a cometer erros defensivos que culminem em golos madrugadores da equipa adversária, terá mais espaços do que nas partidas disputadas em casa. Após a excelente vitória nos Barreiros, quebrando um jejum de 17 anos, o Boavista deverá apresentar algumas alterações no "onze" inicial. A dupla Cadú/Hélder Rosário vai voltar à titularidade, após o jogo de castigo cumprido na Taça, Nélson e Toñito, aparentemente recuperados das respectivas lesões (foram ambos convocados), vão render João Pedro e João Pinto (até poque este último, que cumpriu os 90min com o Marítimo, poderá não estar nas melhores condições, face aos seus 33 anos, para a partida de amanhã), Diogo Valente e Zé Manel (os dois jogadores que, quiçá, se têm destacado mais neste equilibradíssimo plantel) serão os extremos, Hugo Almeida ou Cafú são as duas opções para o lugar de ponta-de-lança (com o primeiro a surgir como "favorito" para alinhar de início). Carlos, após a jornada da Taça na qual Jaime Pacheco procedeu à habitual troca de guarda-redes, vai voltar a ocupar o posto entre os postes e Tiago e Lucas, dupla que tem sido indiscutível desde Janeiro, serão os batalhadores do meio-campo. No Estoril, Vargas deverá ser titular face ao castigo de Felhahi. Os "axadrezados", se mostrarem ambição e forem uma equipa sólida, pressionante e organizada (atributos evidenciados na Madeira), podem, perfeitamente, conquistar os três pontos e dar mais um passo rumo...aos lugares europeus, pelo menos por enquanto. FORÇA BOAVISTA!!!


Equipas prováveis:


Estoril - Jorge; Rui Duarte, Buba, Dorival e João Pedro; Elias, Vargas e Pinheiro ; Moses, Arrieta e Hugo Santos


Boavista – Carlos; Nélson, Hélder Rosário, Cadú e Carlos Fernades; Tiago e Lucas; Zé Manel, Toñito e Diogo Valente; Hugo Almeida


 



publicado por pjmcs às 16:26
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Quarta-feira, 2 de Março de 2005
A UM JOGO DO JAMOR!!!
O Boavista, após ter eliminado o Nacional, na Choupana, voltou a triunfar na ilha da Madeira, desforrando-se da derrota caseira frente ao Marítimo em 2000/2001, para as meias-finais da Taça, no Bessa. Com um duelo muito difícil pela frente, o Boavista adiantou-se cedo no marcador, aos 3min, por intermédio de Milhazes. O golo que carimbou, em definitivo, a passagem às meias-finais foi da autoria de Zé Manel.

O Boavista alinhou com a seguinte equipa:

William; João Pedro (Diogo Valente, ao intervalo; Zé Manel, aos 70min), Ambassa, Éder e Carlos Fernandes; Lucas, Tiago e Milhazes (André Barreto, ao intervalo); Guga, Cafú e João Pinto.

O sorteio das meias-finais vai realizar-se na próxima 3.ª feira, às 11h. Neste momento, o BFC é o único semi-finalista apurado. Estrela da Amadora, Belenenses, Sp. Braga, Vit. Setúbal, Beira-Mar e Benfica são as outras equipas ainda em prova, mas, no final do dia de amanhã, apenas 4 clubes poderão conquistar o tão ambicionado ceptro.


publicado por pjmcs às 18:38
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Sp. CovilhãxBoavista

(25/01; 16:00) - 15.ª Jornada

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