Sábado, 29 de Janeiro de 2005
Errata: Tiago não pode defrontar o Gil Vicente
height=80 src="http://boavistafc.blogs.sapo.pt/arquivo/tiago_66-thumb.jpg" width=53 border=0> face=arial size=2>No artigo publicado ontem, foi referido que Tiago deveria fazer dupla com Lucas no meio-campo. No entanto, o experiente centro-campista não poderá jogar amanhã com o Gil Vicente, uma vez que, no encontro da passada 3.ª feira com o Nacional, foi exibido o quinto cartão amarelo ao número 66 "axadrezado" nesta época. Assim, afigura-se ainda mais provável a utilização de um criativo (Toñito ou João Pinto) e João Pedro deverá manter a titularidade (se bem que André Barreto também seja hipótese).
Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2005
Redenção na Madeira
Na semana que se seguiu à derrota na Luz, as perspectivas dos "axadrezados" não eram, provavalmente, as melhores. O Boavista tinha dois jogos seguidos num dos mais difíceis terrenos portugueses. Eram bastante reais as possibilidades de o BFC ser eliminado da Taça e atrasar-se na luta pelos lugares cimeiros da Superliga. Mas isso não aconteceu. O Boavista mostrou uma enorme personalidade, garra e ambição nos dois encontros com a equipa madeirense. Apostando num meio-campo musculado, com Tiago, Milhazes/João Pedro (na primeira e segunda partidas, respectivamente) e Lucas, este também com a função de distribuir jogo, o Boavista conseguiu fechar os espaços ao Nacional. Na frente, dois extremos a aparecerem, sempre que surgia a oportunidade, nas costas do ponta-de-lança. Não é por acaso que Diogo Valente marcou por duas vezes, ambas com golos de belo efeito. Mas não foi só o número 11, que se tem vindo a evidenciar pela positiva desde que apontou o tento vitorioso frente ao Vit. Guimarães, que se destacou. Lucas mostrou que merece ser titular, sendo um futebolista que combina uma grande capacidade física com técnica e visão de jogo, João Pedro foi uma surpresa muito agradável, Hugo Almeida, no primeiro encontro, foi essencial para ganhar a posse de bola no jogo aéreo, Nélson voltou a revelar grandes potencialidades, Hélder Rosário justificou o lugar no centro da defesa (é um central rápido, que permite, assim, compensar a carência em termos de velocidade de Éder e Cadú) e Carlos revelou, mais uma vez, segurança e maturidade. Além disso, apesar de não ter sido titular em qualquer das partidas, Martelinho, de regresso após lesão, provou que ainda é uma opção válida no plantel, Cafú regresssou aos golos e Zé Manel, de livre, evidenciou, uma vez mais, a sua veia goleadora nesta época (foi nona ocasião em que o ex-Paços de Ferreira marcou nesta temporada, o que, para um médio-ala é um registo muito bom) . Depois de amanhã, na retoma da Superliga, o Boavista vai receber o Gil Vicente, equipa que vem de duas derrotas em casa, mas que, desde a entrada do treinador Ulisses Morais, se tem revelado muito difícil de bater. Procurando repetir o triunfo da primeira volta, Pacheco não deverá, como é óbvio, fazer grandes alterações: a única modificação será, provavelmente, a inclusão de um criativo (Toñito ou João Pinto, fica a dúvida) no lugar de João Pedro. Deste modo, Lucas terá menos liberdade para atacar, mas já não terá a responsabilidade de organizar jogo. De resto, Carlos manterá a titularidade, o quarteto defensivo será o mesmo que iniciou o jogo de 3.ª feira, a dupla Tiago e Lucas não será desfeita, Diogo Valente e Zé Manel continuarão a ser o extremos e Hugo Almeida deverá fazer a sua estreia no Estádio do Bessa Século XXI com a camisola "axadrezada". Esperemos, pois, que os "axadrezados" revelem o mesmo poder de luta, organização e ambição demonstrados no Funchal. FORÇA BOAVISTA!!!
Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2005
Estatísticas da 1.ª Volta do Campeonato
Sábado, 22 de Janeiro de 2005
Nacional 0 X Boavista 2 - GRANDE PERSONALIDADE "AXADREZADA" CULMINA NUM TRIUNFO IMPORTANTÍSSIMO
Nacional - Hilário; Emerson, Fernando Cardozo, Ávalos e Cleomir; Cléber Monteiro, Wendell (Bruno, aos 58min) e Gouveia; Alexandre Goulart (Nuno Viveiros, aos 32min), Adriano e Serginho Baiano (André Pinto, aos 79min)
Treinador: João Carlos Pereira
Boavista - Carlos; Nélson, Hélder Rosário, João Pinto e Carlos Fernandes; Tiago, Lucas e Milhazes (João Pinto, aos 54min); Guga (Martelinho, aos 72min), Hugo Almeida (Cafú, aos 85min) e Diogo Valente;
Treinador: Jaime Pacheco
Repetindo, de alguma forma, aquilo que fez no Estádio do Dragão, o Boavista arrecadou uma importante vitória no dificílimo terreno do Nacional, onde, recorde-se, o anterior líder, o Sporting, fora derrotado na semana anterior. Entrou com garra e personalidade este BFC, conseguindo, cedo, o domínio do jogo. Os "axadrezados" ganharam o meio-campo, com Tiago e Lucas, este a acumular a função de distribuídor de jogo, que desempenhou bem, a destacarem-se. No ataque, o esforçado Hugo Almeida constituía uma essencial mais-valia no jogo aéreo. E, logo aos 6min, Hugo Almeida, ganhando a bola, no ar, com o pé direito, desmarca Guga, que, perante Hilário, rematou ao lado. O Nacional, equipa que costuma dominar os encontros disputados em casa, sentia imensas dificuldades. Diogo Valente, que viria a revelar-se decisivo, tentava perfurar pelo flanco esquerdo, Nélson, um pouco mais retraído face à presença de Serginho Baiano, procurava, também, sempre que podia, dar profundidade ao lado direito do ataque. No eixo da defesa, Hélder Rosário e João Pedro, que, na primeira parte, não tiveram muito trabalho, cumpriam sempre que eram postos à prova. Aliás, o jovem médio, hoje central devido às ausências de Éder e Cadú, subia, por vezes, no terreno, de modo a iniciar os ataques boavisteiros. Foi neste panorama que o Boavista, "mandão" e dominador, teve outra oportunidade de golo, com os mesmos intervenientes: Hugo Almeida ganha o esférico de cabeça, colocando-o em Guga, que o domina em boas condições, mas, com o seu pior pé, o esquerdo, efectua um remate enrolado ao lado. No Nacional, destaque apenas para um cruzamento de Wendell, que desmarcou Alexandre Goulart na área. O ex-boavisteiro rematou, de primeira, mas de forma muito defeituosa. Goulart acabou mesmo por sair lesionado ainda na primeira parte. O intervalo chegava com a sensação de que o Boavista poderia, na segunda parte, marcar. E foi o que aconteceu. Praticamente a abrir o segundo tempo, quando Tiago se preparava para lançar o contra-ataque, Cléber Monteiro, que já tinha um amarelo, pisa o número 66 do Bessa e vê, justamente, o segundo amarelo. Quase imediatamente a seguir, um momento de verdadeira magia: Diogo Valente, na esquina da grande área, com pouco ângulo para rematar à baliza, dispara de primeira sem hipóteses para Hilário. Estava feito o 0-1, colocando justiça no marcador. Nos 20 minutos seguintes, o Boavista passou o seu pior período da partida. O Nacional assumia o controlo do jogo, mas apenas conseguia apostar, quase única e exclusivamente, em lançamentos longos para a grande área, que a defesa do Boavista, na maioria da ocasiões, conseguia anular. No entanto, a equipa madeirense teve uma oportunidade para chegar ao empate, quando Gouveia, dentro da grande área, remata para uma excelente defesa de Carlos, que desmontra bons reflexos. Nessa altura, a defensiva "axadrezada" donotava alguma insegurança (valia Carlos a evitar males maiores), a pressão alta do primeiro tempo era mais ténue e o Boavista precipitava-se, amiúde, na transição para o ataque, apostando em passes muito longos, ao invés de circular a bola, como se impunha estando em vantagem numérica. João Pinto, que substituiu Milhazes, procurava impôr essa mesma circulação. O Nacional foi perdendo fulgor e o Boavista voltava a "respirar", jogando com mais serenidade. Aos 67min, Hugo Almeida, desmarcando-se bem perante Cardozo, sozinho em frente a Hilário, desfere um forte remate, batendo o guarda-redes nacionalista, contudo a bola passsa ligeiramente ao lado da baliza. Alguns minutos depois, também em contra-ataque, João Pinto, em excelente posição, acerta mal na bola e remata por cima. Por essa altura, Martelinho já havia rendido Guga, contribuíndo para abrir o jogo no flanco direito. O Nacional tentava o empate, mas era o Boavista a equipa mais lúcida, tendo, aos 86min, colocado a bola no poste, através de Cafú, que pouco antes rendera o esgotado Hugo Almeida: Diogo Valente trabalha bem na esquerda, endossando o esférico a Cafú, que o envia ao poste. Aos 94min, praticamente no "cair do pano", após um contra-ataque iniciado por Nélson, Martelinho, com muita calma, perante a Hilário, passa ao lateral-direito cabo-verdiano, que marca o já merecido segundo golo boavisteiro. O encontro terminava pouco depois. O Boavista conseguiu uma excelente vitória no primeiro "round" frente ao Nacional. Destaque para as exibições de Lucas (não virou a cara à luta, sendo o patrão do meio-campo), Tiago, Hugo Almeida (trabalhou muito e ganhou muitas vezes os duelos no jogo aéreo), Diogo Valente (o fantástico golo e a forma como sempre tentou abrir o jogo na esquerda dão-lhe o prémio de melhor em campo), Nélson (anulou Serginho e o tento que apontou é um importante estímulo para este promissor lateral-direito), Martelinho (pode não ter a velocidade de outros tempos, mas a classe mantém-se) e Carlos (muito seguro, sempre que solicitado a intervir não vacilou). Que melhor forma poderia haver para comemorar o primeiro aniversário deste blog? VIVA O BOAVISTA!!!
Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2005
Tentar recuperar na Madeira
O Boavista via disputar amanhã o primeiro de dois jogos seguidos com o Nacional (o segundo encontro realizar-se-á na 3.ª feira), na Madeira, procurando limpar a má imagem dada na goleada sofrida frente ao Benfica. Como boavisteiro, espero que Jaime Pacheco mostre, finalmente, ambição, não apostando em sistemas tácticos verdadeiramente confusos e ridículos, utilizando os jogadores que justificam a titularidade. É por demais evidente que João Pinto e Toñito, sendo dois futebolistas dotados de uma grande capacidade técnica, principalmente este último, merecem mais oportunidades. Fica aqui a sugestão para Jaime Pacheco:
Carlos; Nélson, Hélder Rosário, João Pedro e Carlos Fernandes; Lucas e Tiago; Toñito, João Pinto e Diogo Valente; Hugo Almeida.
De destacar o regresso de Fary, nove meses depois, aos convocados. O jogador camaronês esteve, aliás, em destaque no jogo-treino de 4.ª feira com o Desportivo das Aves, em que marcou 2 golos.
Sábado, 15 de Janeiro de 2005
Um clássico especial
O Boavista defronta amanhã o Benfica, num jogo que se prevê muito intenso. Partindo com 2 pontos de vantagem sobre o rival lisboeta, com a forte possibilidade de o "bombardeiro" Hugo Almeida se estrear com a camisola "axadrezada", o BFC apresentar-se-á em campo com uma equipa extremamente motivada pelo 2.º lugar na classificação. Mas não será simples a tarefa de conseguir vencer na Luz. O Benfica, de orgulho ferido após os acontecimentos da última semana que se seguiram à derrota em Alvalade, vê no encontro com o Boavista a oportunidade ideal para se reconciliar com os seus adeptos. Jaime Pacheco já avisou que o Boavista não vai entrar de "peito feito" (talvez pensando no que acontece frente ao Sporting), procurando repetir a vitória obtida no Estádio do Dragão. Face à mais que provável possibilidade de o Benfica utilizar dois avançados (Nuno Gomes e Karadas ou Mantorras), ainda para mais quando Roger não foi sequer convocado, não é de descartar a hipótese de Pacheco apresentar três centrais, sendo que Hélder Rosário teria também a função de ajudar o lateral-direito Nélson a fechar o lado direito da defesa (procurando travar Simão). No lado esquerdo da defesa, subsiste a dúvida entre Milhazes e Carlos Fernandes. No meio-campo, Lucas (mais forte fisicamente e mais pressionante que André Barreto) jogará ao lado de Tiago e, quiçá, André Barreto (se Pacheco não optar pelo sistema de três centrais). Na frente, em princípio, serão três os jogadores que constituirão o ataque: João Pinto (ou Toñito), com a dupla missão de organizar jogo e, quando for possível, deslocar-se para junto da linha lateral de modo a tirar cruzamentos para Hugo Almeida, Zé Manel e Hugo Almeida, se bem que Cafú, para um esquema de cariz contra-atacante, também seja hipótese (neste último caso, o BFC não exploraria tanto as faixas laterais, apostando em aberturas de Toñito e dos jogadores do meio-campo e em passes longos para lançar os rápidos Zé Manel). No caso de Pacheco ser mais arrojado, jogando no 4-2-3-1 utilizado nas partidas realizadas no Bessa, o quarto jogador escolhido pelo treinador "axadrezado" para o ataque será Toñito ou Diogo Valente (passando Zé Manel a jogar no flanco direito). Quanto ao Benfica, devido à utilização de dois avançados, Bruno Aguiar vai sair do "onze", ficando Petit e Manuel Fernandes no meio-campo, Luisão fará dupla com Ricardo Rocha e Miguel regressará aos relvados (assim, João Pereira poderá ou não render Geovanni na ala direita do ataque). Para conseguir um bom resultado, o Boavista terá de apresentar consistência no seu meio-campo, procurando fechar os espaços e as linhas de passe aos jogadores do ataque benfiquista (tendo sempre atenção a jogadores como Simão, Nuno Gomes ou Petit), procurando aproveitar da melhor maneira as oportunidades de golo criadas. Além disso, a garra e a capacidade de acreditar até ao fim constituem dois argumentos importantes na equipa do BFC. FORÇA BOAVISTA!!!
Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2005
Taça de Portugal: Nacional X Boavista nos oitavos-de-final
Pode afirmar-se que a sorte não esteve, de modo algum, do lado do Boavista no sorteio dos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Os "axadrezados" vão defrontar o Nacional no Estádio Eng. Rui Alves, no Funchal, curiosamente 4 dias após jogar com essa equipa madeirense para a Superliga, no mesmo local. O Nacional X Boavista, para a Taça, vai realizar-se no próximo dia 26.
Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2005
Jorge Silva e Ali no Beira-Mar até ao final da próxima época
height=100 src="http://boavistafc.blogs.sapo.pt/arquivo/jorge_silva_6-thumb.jpg" width=71 border=0> face=arial size=2>O capitão do Boavista, Jorge Silva, e Ali, que se treinava sozinho nas últimas semanas, vão ser cedidos, por uma temporada e meia, ao Beira-Mar. Se o empréstimo de Ali não surpreende, uma vez que o marroquino não fazia parte dos planos e Jaime Pacheco (chegou a envergar a camisola do Estoril nos primeiros meses da Superliga), já a saída do defesa-central/médio-defensivo não deixa de constituir alguma surpresa. Segundo o site oficial do BFC, o internacional português de 29 anos pediu para ser cedido. Os dois jogadores vão, assim, juntar-se aos também ex-boavisteiros Rui Óscar e Ricardo Silva no plantel da equipa de Aveiro.
Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2005
Empréstimo de Hugo Almeida: Expectativas altas
height=200 src="http://boavistafc.blogs.sapo.pt/arquivo/hugoalmeida-thumb.jpg" width=177 border=0> face=arial size=2>Após avanços e recuos, confirmou-se finalmente a vinda de Hugo Almeida para o BFC, por empréstimo. Apesar da posição assumida pelo Dr. João Loureiro no início da época, em que o presidente do BFC afirmou que apenas desejava jogadores com contrato com o clube no plantel, as lacunas evidenciadas pela equipa na frente de ataque não deixavam outra alternativa. Hugo Almeida é claramente reconhecido pela crítica como um dos promissores valores do futebol português, tendo desempenhado um papel importantíssimo na caminhada de Portugal rumo ao torneio olímpico do ano passado. Ponta-de-lança forte no jogo aéreo, o internacional esperança é um verdadeiro finalizador. Portanto, face a estas características, o Boavista poderá ter no número 77 a referência que faltava no centro do ataque, tendo finalmente um futebolista capaz de aproveitar o caudal ofensivo da equipa, nomeadamente os muitos cruzamentos efectuados para a grande área, que, amiúde, nos jogos desta época, não têm uma resposta à altura. Hugo Almeida, caso Jaime Pacheco assim o entenda, poderá constituir opção para o grande encontro do próximo domingo, frente ao Benfica, na Luz. Em declarações durante a sua apresentação, o ponta-de-lança deu conta de toda a ambição que o acompanha nesta nova aventura da sua carreira, deixando escapar a esperança de ser campeão pelo nosso clube. O Notícias do Bessa deseja as maiores felicidades e sucesso a Hugo Almeida durante o que falta desta temporada, a fim de contribuir para que a equipa do Boavista dê grandes alegrias à sua massa associativa.
Hugo Almeida confirmado até ao final da época