Belenenses: Marco Aurélio; Amaral, Rolando, Pelé e Cristiano; Andersson, Rúben Amorim (Tuck, aos 87min) e José Pedro; Juninho Petrolina, Antchouet e Brasília (Rodolfo Lima, aos 74min)
Treinador: Carlos Carvalhal
Boavista - Khadim; Cadú, Éder e Carlos Fernandes (Jorge Silva aos 77min); Frechaut, Tiago e André Barreto (Milhazes, ao intervalo); Martelinho, Toñito (Cafú, ao intervalo) e José Manuel; João Pinto
Treinador: Jaime Pacheco
O Boavista averbou mais uma grande vitória fora de casa, desta feita diante do Belenenses. Jaime Pacheco apostou num 3-4-3, com Toñito a assumir o papel de organizador de jogo e Zé Manel e Martelinho encarregados de preencher os dois flancos. Frechaut auxiliava, por vezes, no lado direito, à semelhança de Tiago. O BFC não podia ter entrado melhor no encontro, inaugurando o marcador logo aos 6min, na sequência de uma excelente jogada: João Pinto fez a abertura para Frechaut, que, dentro da grande área, cruzou para o portentoso remate de primeira de André Barreto. Todavia, o tento não tranquilizou a equipa "axadrezada", que acabou por sofrer, poucos minutos depois, o empate num lance de contra-ataque. Sobre a primeira parte, é importante referir que foi muito bem disputada, com bom futebol de ambas as partes, com destaque para uma perdida de Zé Manel diante de Marco Aurélio. O intervalo chegava com uma igualdade justa, mas uma possível vantagem boavisteira não escandalizaria. No segundo tempo, manteve-se o equilíbrio até à expulsão de José Pedro. Destaque para a muito boa actuação de Martelinho. A partir daí, o Boavista, agora com João Pinto como organizador de jogo, atrás de Cafú, assumiu o controlo da partida. O Belenenses defendia com toda a equipa atrás da linha da bola, procurando lançar alguns contra-ataques. O BFC tentou fazer a circulação de bola e Cafú, após passe de JVP, perante Marco Aurélio não conseguiu fazer o 1-2. Com a entrada de Jorge Silva para o lugar de Carlos Fernandes, passando Milhazes para lateral-esquerdo, o BFC passou a jogar de forma mais directa, chegando mesmo ao golo, quase no "cair do pano": arrancada de Zé Manel pela esquerda, Marco Aurélio desvia o cruzamento e Tiago, à entrada da área, dispara para o golo da vitória. Vitória justa do Boavista num excelente espectáculo de futebol, mostrando maior organização no ataque e protagonizando algumas jogadas de envolivmento ofensivo de grande qualidade. Esperamos que, a jogar em casa, o BFC mantenha a mesma tendência positiva envidenciada nos encontros fora de portas.
Alverca - Ernesto; Marco Airosa (Vargas, aos 62min), Comboio, Pedro Neves e Júnior; Diogo, Paulo Filipe e Bruno Militão; Celson (Nuno Curto, aos 78min), Carolo e Osvaldo
Treinador: José Lima
Boavista - Khadim; Hélder Rosário, Cadú, Éder e Milhazes; Tiago e André Barreto (Guga, aos 66min); Martelinho (João Pinto, aos 78min), Lucas e José Manuel (Frechaut, aos 66min); Cafú
Treinador: Jaime Pacheco
O Boavista apurou-se para os 16 avos-de-final da Taça de Portugal, depois de ter vencido, em Sacavém, o Alverca por 1-0. Martelinho, aos 48min, apontou o único golo de uma partida em Jaime Pacheco deixou jogadores como João Pinto e Carlos Fernandes no "banco". O encontro ficou marcado por duas expulsões, uma para cada lado, ambas por acumulação de cartões amarelos: primeiro Carolo, para os ribatejanos, aos 71min, e, 12 minutos a seguir, foi a Lucas a quem o árbitro do jogo exibiu a cartolina vermelha.
Boavista - Khadim; Hélder Rosário, Cadú, Éder (Martelinho, aos 69min) e Carlos Fernandes (Diogo Valente, aos 75min); Tiago, Toñito (Felipe Flores, ao intervalo) e André Barreto; João Pinto, Nélson e Zé Manel
Treinador: Jaime Pacheco
Estoril - Jorge; Rui Duarte, Buba, Dorival e João Pedro; Elias, Pinheiro e N'Doye (Maurel, aos 72min); Torres (Fellahi, aos 67min), João Paulo (Hugo Santos, aos 72min) e Arrieta
Treinador: Litos
O Boavista voltou a perder, mais uma vez, unicamente por demérito próprio, pontos em casa, desta feita perante uma frágil equipa do Estoril. Os "axadrezados" até começaram bem o jogo, criando, logo no primeiro quarto-de-hora, duas grandes ocasiões de golo: na primeira, boa combinação entre Zé Manel e Toñito, com este último a cruzar, de pé esquerdo, para João Pinto, que, em frente da baliza, rematou por cima; na segunda, inverteram-se os papéis, com um grande passe do número 12 do BFC a desmarcar o médio espanhol, que se deixou antecipar por Jorge. Contudo, pouco a pouco, o Boavista ia perdendo fulgor, muito por culpa da sua desorganização no terreno de jogo: Toñito, que se previa que fosse o organizador de jogo, descaía para a esquerda, Nélson não apoiava convenientemente Hélder Rosário e André Barreto denotava alguma lentidão. Deste modo, o Boavista perdia o duelo a meio-campo. No entanto, foi, mesmo assim, do nosso clube a derradeira oportunidade da primeira parte: João Pinto, com um belo golpe de cabeça, junto ao relvado, obrigou Jorge a uma excelente defesa. O intervalo chegava com a sensação de que o Boavista, não obstante ter, apenas a espaços, praticado bom futebol, merecia a vantagem. Pacheco decidiu trocar Toñito por Flores, de modo a ganhar uma referência no ataque. O segundo tempo iniciou com outra flagrante ocasião para o BFC abrir o marcador: Nélson centra na direita, Flores, de cabeça, toca na bola, desmarcando Zé Manel, que remata muito perto da baliza de Jorge, dando a sensação de golo na bancada. Todavia, o Boavista foi perdendo fulgor e nem mesmo a expuslão (correcta) de Arrieta animou a equipa boavisteira. O Estoril abdicou do ataque e o nosso clube não conseguiu aproveitar a vantagem numérica. A circulação era realizada de forma muito lenta e apenas João Pinto e Zé Manel procuravam fornecer maior interesse ao encontro. Nélson, agora na esquerda, não mostrava muito pouco esclarecimento, no mesmo flanco, Carlos Fernandes falhava muitos passes e André Barreto era demasiado individualista. Faltava, também, um distribuidor de jogo no centro para auxiliar João Pinto. Porém, apesar de exibição "axadrezada" deixar muito a desejar, o golo justificava-se, não fossem as escandalosas perdidas na grande área adversária; a título de exemplo, fica um canto na sequência do qual se encontravam 3 (!) jogadores do BFC em excelente posição para marcar, com o lance a terminar com um remate muito por cima de João Pinto. O Estoril, como já foi referido, defendia extremamente perto da sua grande área, mas, aos 82min, enviou uma bola à barra, na sequência de um canto. Seria um prémio exacerbado para o Estoril. Destaque ainda para o lance que fechou a partida, o qual deu, por breves instantes, a esperança de que o marcador fosse finalmente inaugurado: por intermédio de Cadú, os "axadrezados" introduziram, finalmente, o esférico dentro da baliza "canarinha", mas o defesa-central ex-Paços de Ferreira estava em posição irregular. Este empate castiga a má organização do Boavista em campo e, principalmente, as flagrantes ocasiões desperdiçadas.
Boavista - Khadim; Hélder Rosário, Cadú, Éder e Carlos Fernandes; Tiago, Toñito e André Barreto; João Pinto, Nélson e Zé Manel
Treinador: Jaime Pacheco
Esto
ril - Jorge; Rui Duarte, Dorival, Buba e João Pedro; Elias, Pinheiro e N'Doye; Torres, João Paulo e TorresTreinador: Litos
U. Leiria - Helton; Laranjeiro, João Paulo, Renato e Alhandra (Fredy, aos 76min); Otacílio (Fangueiro, aos 56min), Paulo Gomes, Edson e Caíco; Krpan e Fábio Felício
Treinador: Vítor Pontes
Boavista - Khadim; Hélder Rosário, Cadú, Éder e Carlos Fernandes; Toñito (Lucas, aos 71min), Tiago e André Barreto; João Pinto (Martelinho, aos 74min), Nélson e Zé Manel (Diogo Valente, aos 83min)
Treinador: Jaime Pacheco
Mas que grande vitória! O Boavista foi vencer por três golos sem resposta na sempre difícil deslocação a Leiria. Três tentos espectaculares (dois de Zé Manel e um de André Barreto) selaram o fantástico triunfo "axadrezado", num encontro em que Jaime Pacheco fez algumas alterações na equipa principal, dando pela primeira vez a titularidade a Toñito e Nélson.
U. Leiria - Helton; Laranjeiro, João Paulo, Renato e Alhandra; Otacílio, Paulo Gomes, Edson e Caíco; Krpan e Fábio Felício
Treinador: Vítor Pontes
Boavista
- Khadim; Hélder Rosário, Cadú, Éder e Carlos Fernandes; Lucas, Tiago e André Barreto; João Pinto, Zé Manel e Felipe FloresTreinador: Jaime Pacheco
O Boavista tem hoje, no regresso da Superliga, um difícil encontro em Leiria, no qual vai procurar inverter a tendência negativa dos últimos três jogos, em que somou apenas um ponto. A União de Leiria deverá repetir o 4-4-2 que apresentou no empate em Alvalade, com um losango no meio-campo, constituído por Otacílio, que deverá fazer a marcação individual a João Pinto, Paulo Gomes, Edson, este com a função de distribuir jogo (o Boavista deve evitar as faltas à entrada da área, uma vez que Edson é, como se sabe, um especialista nestes lances) e Caíco, o criativo da equipa, podendo, nas jogadas de ataque, decair para o flanco direito. Na frente, jogarão Fábio Felício (que marcou frente ao Sporting) e Krpan, avançado que se movimenta muito bem na grande área. No nosso Boavista, Jaime Pacheco vai fazer algumas alterações. Se Khadim deverá manter a titularidade, as mudanças deverão começar logo no sector defensivo, com a saída de Frechaut, que protagonizou fracas actuações nos recentes confrontos, e o regresso de Éder. Hélder Rosário deverá passar para a direita, podendo funcionar como terceiro central, de modo a conceder poucos espaços a Fábio Felício, permitindo que Éder ou Cadú fiquem "livres". Mais à frente, uma dúvida: Lucas, Toñito, Nélson ou Martelinho; só um dos quatro será titular. Se Pacheco apostar num dos dois primeiros, o BFC jogará em 4-4-2, com João Pinto ou Flores a descair para a direita do ataque; caso o treinador "axadrezado" coloque um dos dois últimos, o sistema táctico será o 4-3-3. Certo é que, dos quatro, quem jogar terá a função de, também, ajudar a fechar o lado direito da defesa quando o Leiria estiver a atacar. Na frente, João Pinto auxiliará Zé Manel e Felipe Flores (poderá recuperar a titularidade). FORÇA BOAVISTA!!!
Sp. CovilhãxBoavista
(25/01; 16:00) - 15.ª Jornada
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